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sexta-feira, 8 de junho de 2007

Auto-Estima

Dizem que quando nos odiamos ou nos rejeitamos, os anjos choram! Sentimentos como medo, insegurança, inadequação, negatividade, culpa, inferioridade e fraqueza, só estão presentes, quando nossa auto-estima está ausente.Temos a tendência a acreditar que quando encaramos alguns traços que julgamos negativos, estamos admitindo que somos aquilo, que todo o nosso ser se resume naquelas atitudes que rejeitamos. Acreditamos erroneamente que aquela parte da nossa personalidade que não admiramos, é o nosso eu verdadeiro. Fazemos isso por falta de consciência de nossa infinita capacidade de transformação. Perigoso! Pois quando pensamos desta forma, estamos desconsiderando que além de mente e corpo, temos também uma alma. Ao ignorarmos o fato de que somos seres espirituais, estamos automaticamente rejeitando o nosso eu verdadeiro.
Somos seres infinitamente capazes de criar e recriar, de descobrir e de redescobrir novos caminhos que possibilitam nossa auto-satisfação.

Constantemente nos debatemos com um conflito interno devido à percepção dualista típica do ser humano. Somos confundidos por esta percepção errônea e o resultado disto é muito perigoso, pois nos limitamos em nossa infinita capacidade de fazer escolhas satisfatórias nos múltiplos papéis que desempenhamos.

Estamos habituados a nos identificarmos com o nosso ego, portanto com as máscaras que criamos para nos defender de nossas crenças negativas a respeito de nós mesmos. Todas as vezes que nos deparamos com características negativas e destrutivas tais como: egoísmo, crueldade, ódio, rancor, mágoa, temos a tendência de cair no comportamento dualista, ou seja, ou somos auto-indulgentes ou nos auto-rejeitamos.

O conflito se resume em: como nos aceitar e gostar de nós mesmos sem cair na auto-indulgência, justificando-se toda vez que nos deparamos com um sentimento negativo, ou, por outro lado, não cair na auto-rejeição, nos criticando ferozmente e sendo nosso próprio carrasco?

 Primeiramente, é importante deixar claro que raramente temos consciência deste conflito, o que é certamente danoso, pois continuamos a agir por impulso e repetição. É de suma importância identificarmos as causas destes sentimentos negativos que nos fazem cair na armadilha do dilema descrito acima. E sejam elas quais forem, estão todas centradas na crença absolutamente falsa de que não somos seres merecedores de amor e de afeto. Resumidamente, construímos esta crença lentamente desde que nascemos e não somos prontamente atendidos em nossos desejos e necessidades. Como é humanamente impossível saciar todos os desejos de um ser humano e também pela força da repetição destas situações de espera ou de não saciedade dos desejos, vamos, desde bebês, formando a idéia de que não somos amados. Uma coisa é certa: É absolutamente insuportável ficar em contato permanente com nossas crenças negativas. Por isso caímos na armadilha do conflito dual de ou sermos auto-indulgentes ou de nos auto-rejeitarmos.

A pergunta que não quer calar é: Como não cair nesta terrível cilada? Primeiramente, devemos, o quanto antes, reconhecer estes traços negativos, olhando-os de frente com a consciência de que são apenas aspectos de nossa personalidade e não a nossa personalidade como um todo.

A melhor maneira para enfraquecê-los se dá através do reconhecimento dos mesmos e não recorrer à negação como tendemos a fazer. E segundo, porém não menos importante, devemos tomar consciência de nossos aspectos positivos, listando-os se assim for necessário, ou até pedindo ajuda para as pessoas mais próximas que nos conhecem e nos amam.

 Quanto mais tempo permanecermos em contato com os nossos aspectos positivos, maior será o volume de pensamentos positivos que como sabemos hoje, enviam mensagens também positivas para todas as nossas células, que respondem automaticamente produzindo substâncias químicas altamente potentes e capazes de criar sensações de bem-estar e de conforto emocional.
Pela repetição destas sensações, nossas células vão, literalmente, se tornado “viciadas” nestas substâncias promotoras de bem-estar. Naturalmente, muitas vezes até de maneira inconsciente, nos transformamos em seres cada vez mais e mais positivos e passamos também a observar muito mais o aspecto positivo do outro. Pois todos temos aspectos positivos e negativos ao mesmo tempo. Quando entendemos e aceitamos esta verdade, estabelecemos relações muito mais saudáveis e construtivas, consigo mesmo e também com os que estão à nossa volta, o que é certamente indispensável para se ter uma boa auto-estima.



2 comentários:

  1. Parabéns Dri! Seus textos são ótimos, e sua generosidade, clareza de idéias, sensibilidade e inteligência fazem toda a diferença. Obrigada por dividir/compartilhar tudo isso, nos presenteando com a sua Luz.
    Beijo
    Sil

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  2. Adriana,
    Adorei seu blog, sua iniciativa, seus textos.
    parabéns,
    bjs,
    cidinha

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