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terça-feira, 15 de maio de 2012

A diferença entre confiar e ser ingênuo



A diferença entre confiar e ser ingênuo é vasta, mesmo assim a linha divisória é muito sutil.
Ser ingênuo significa ser ignorante.
Confiar é o ato mais inteligente da existência.
E os sintomas a serem lembrados são: ambos serão enganados, ambos serão trapaceados, mas a pessoa que é ingênua se sentirá enganada, trapaceada, ficará com raiva, começará a não confiar nas pessoas. Sua ingenuidade, mais cedo ou mais tarde, se torna desconfiança.

E a pessoa que confia também será enganada, trapaceada, mas não vai se sentir lesada. Ela simplesmente sentirá compaixão por aqueles que a enganaram, que a trapacearam, e sua confiança não será perdida.
Sua confiança jamais se transformará em desconfiança para com a humanidade.
Esses são os sintomas.

No princípio, ambos parecem iguais. Mas, no final, a qualidade da ingenuidade se transforma em desconfiança, e a qualidade da confiança continua a se tornar mais confiança, mais compaixão, mais compreensão das fraquezas humanas, da fragilidade humana.

A confiança é tão valiosa que a pessoa está disposta a perder tudo, menos a confiança.

Que o Criador os faça cada vez mais fortes e confiantes.

Osho

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Quem não sabe dar nada não sabe sentir nada...

Nada melhor do que um pouco da enorme sabedoria de Nietzsche para nos ajudar a refletir a cerca da qualidade nas nossas relações. Desejo à você, leitor deste blog, uma excelente semana!

Quando sentimos que oferecemos algo ao próximo, de repente tomamos consciência de nosso valor. Ninguém é mais pobre que uma pessoa que não dá nada, pois é na doação que demonstramos nossa riqueza.

E não se trata apenas de bens materiais. A maior avareza que existe é a do coração. Os que andam pelo mundo sem transmitir seus sentimentos acabam aprisionados em uma couraça, impedidos de sentir qualquer coisa, como no conto O cavaleiro preso na armadura, de Robert Fischer.
Sobre isso, o dramaturgo Alejandro Jodorowsky disse o seguinte:
“O que você dá, dá. O que não dá, perde.”

Vale a pena verificar em que nível está nosso intercâmbio com o mundo. Assim como acontece com a economia dos países, a prosperidade depende da circulação de riquezas. Quando elas param, perdem o valor e a economia entra em recessão. O mesmo acontece com a riqueza do coração.

Tão importante quanto dar é saber receber. Somente as pessoas capazes de fazer o amor fluir em ambas as direções podem se considerar prósperas emocionalmente.

Livro : Nietzsche para estressados

Autor : Allan Percy