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quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Grandes Expectativas



O maior desafio num relacionamento é aprender a ser incondicional. Ter expectativas e condições num relacionamento é, em última instância, ser vítima. Toda vez que nos pegamos reclamando – principalmente se for sobre a mesma coisa – estamos esperando que a outra pessoa torne o relacionamento melhor. É bem possível que algo não esteja certo, mas se a discussão for sempre por causa do mesmo assunto e ele for um motivo de brigas, ser vítima não fortalecerá o relacionamento. Ser vítima prejudica a relação porque injeta a energia de “pobre de mim”.

A coisa poderosa a fazer é olhar para dentro de perguntar:
O que posso trabalhar em mim mesmo para melhorar a comunicação?
Há um conceito chamado receber para compartilhar . Há diferentes maneiras de expressar o compartilhar. Uma delas é dar aquilo que o receptor deseja: amor, afeição, sabedoria, lições, força, tempo, energia, dinheiro, etc. Mas existe uma outra maneira, que é pedir ajuda e permitir que a outra pessoa dê, e, fazendo isto, ajudá-la. Com freqüência, quando reclamamos, não é por nos preocuparmos com o bem da outra pessoa, mas sim por nos preocuparmos com nós mesmos e estarmos incomodados.
Pedir algumas vezes é uma forma de dar forma de dar...

Lembro-me de um casal que tinha um grande problema por causa de expectativas. Talvez seja mais correto dizer que a mulher tinha expectativas, mas não posso culpá-la. O marido trabalhava em casa e tinha um problema de organização e arrumação. Ela se queixava por ele não conseguir manter seus papéis e arquivos no escritório da casa, e eles acabavam espalhados pela mesa da cozinha, no quarto e em qualquer outro espaço vago do apartamento. O professor dela compartilhou este conceito com ela, que se ela parasse de ter expectativa de que ele arrumasse as coisas, isto seria uma dádiva para ela, e que demonstrando apreciação verdadeira pelos esforços do marido de se organizar minimamente que fosse, ele teria inspiração para continuar o bom trabalho.

O que acontece quando você pede vindo do lugar certo, mas a outra pessoa não presta atenção ou não escuta? Toda vez que existe um bloqueio num relacionamento, é uma oportunidade de cuidar da necessidade – seja o que for que a outra pessoa disser ou fizer – e estar num lugar no qual você está oferecendo ao outro uma oportunidade de sair de si mesmo. Sua verdadeira intenção é ajudar o outro a crescer?
Lembre-se, todos nós temos problemas. Todos nós temos que ajudar uns aos outros a sair de si mesmo. A questão não é ter o controle do relacionamento, mas sim injetar a Luz no relacionamento. Se as almas estão destinadas a estar juntas, a química e o potencial estarão presentes. Algumas vezes, quando a pessoa não tem nenhum desejo de se modificar, as almas não estão destinadas a estarem juntas.

Todo o conceito de ser vítima é muito forte nos relacionamentos, e às vezes com toda razão. Mas se não estivermos aumentando a Luz no relacionamento, estaremos num beco sem saída. Temos duas escolhas – estar incomodados ou dizer “o que posso fazer a respeito”. Ficar atolado no papel de vítima só trará raiva e negatividade.

Pergunte continuamente a si mesmo:
"De onde estou vindo? Estou sendo um recebedor ou um doador?”

Meditação: Obtenho controle sobre o poder do tempo em minha vida. Em vez de ficar constantemente exigindo mais do amanhã, valorizo o que tenho – e o que sou, aqui e agora. As expectativas falsas e interesseiras são descartadas.

Obs. Venho recebendo estes textos da querida Fafá, que gentilmente os envia semanalmente. Achei que seria interessante compartilhar com vocês. Desejando que possam ser fonte de inspiração para suas buscas e reflexões.
Fiquem à vontade para fazer seus comentários.
Um abraço carinhoso!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

O Positivo atrai o Positivo




Fiquei muito feliz por ter recebido algumas "broncas" de pessoas queridas me pedindo para escrever mais. O meu muito obrigada e minhas sinceras desculpas por ter me ausentado tanto tempo. O que posso afirmar com toda sinceridade, é que se eu pudesse, passaria meus dias lendo e escrevendo, pois adoro aprender e compartilhar. Mas quem me conhece sabe que a minha vida é super corrida e que muitas vezes nem eu acredito na energia que tenho e sempre sou muito grata à Deus e à todas as pessoas que estão à minha volta me ajudando a cumprir minha missão nesta vida.

Como sempre, o tempo está curto hoje. Na verdade nem deveria estar aqui agora, mas já que estou, deixo aqui algumas dicas que recebi poir email da minha querida amiga Francine e que achei interessante dividir com vocês.



Dicas para manter seu campo vibracional positivo:


"Todos nós sabemos que as energias negativas são uma das maiores preocupações do ser humano. Procurar fugir delas é besteira. Ela nos alcança em qualquer lugar do planeta. Mas, podemos nos defender, começando a tomar uma série de atitudes e providências. Abaixo segue seis dicas pessoais para começar a combatê-las.
1. NÃO TEMER NINGUÉM! Uma das armas mais eficazes na subjugação de um ser é impingir-lhe o medo. Sentimento capaz de uma profunda perturbação interior, vindo até a provocar verdadeiros rombos na aura, deixando o indivíduo vulnerável a todos os ataques. Temer alguém significa colocar-se em posição inferior, temer significa não acreditar em si mesmo e em seus potenciais, temer significa falta de fé. O medo faz com que baixemos o nosso campo vibracional, tornando-nos assim vulneráveis as forças externas. Sentir medo de alguém é dar um atestado de que ele é mais forte e poderoso. Quanto mais você der força ao opressor, mais ele se fortalecerá.
2. NÃO SINTA CULPA! Assim como o medo, a culpa é um dos piores estados de espírito que existem. Ela altera nosso campo vibracional, deixando nossa aura (campo de força) vulnerável ao agressor. A culpa enfraquece nosso sistema imunológico e fecha os caminhos para a prosperidade. Um dos maiores recursos utilizados pelos invejosos é fazer com que nos sintamos culpados pelas nossas conquistas. Não faça o jogo deles e saiba que o seu sucesso é merecido. Sustente as suas vitórias sempre!
3. ADOTE UMA POSTURA ATIVA! Nem sempre adotar uma postura defensiva é o melhor negócio. Enfrente a situação. Lembre-se sempre do exemplo do cachorro: Quem tem medo do animal e sai correndo, fatalmente será perseguido e mordido. Já quem mantém a calma e contorna a situação pode sair ileso. Ao invés de pensar que alguém pode influenciá-lo negativamente, por que não se adiantar e influenciá-lo beneficamente? Ou será que o mal dele é mais forte que o seu bem? Por que será que nós sempre nos colocamos numa atitude passiva de vítimas? Antes que o outro o alcance com sua maldade, atinja-o antecipadamente com muita luz e pensamentos de paz, compaixão e amor.
4. FIQUE SEMPRE DO SEU LADO! A maior causa dos problemas de relacionamentos humanos é a "Auto-Obsessão". A influência negativa de uma pessoa sobre outra sempre existirá enquanto houver uma idéia de dominação, de desigualdade humana, enquanto um se achar mais e outro menos, enquanto nossas relações não forem pautadas pelo respeito mútuo. Mas grande parte dos problemas existe porque não nos relacionamos bem com nós mesmos. 'Auto-Obsessão' significa não se gostar, não se apoiar, se autoboicotar, se desvalorizar, não satisfazer suas necessidades pessoais e dar força ao outro, permitindo que ele influencie sua vida, achar que os outros merecem mais do que nós. Auto-obsediar-se é não ouvir a voz da nossa alma, é dar mais valor à opinião dos outros. Os que enveredam por esse caminho acabam perdendo sua força pessoal e abrem as portas para toda sorte de pessoas dominadoras e energias de baixo nível. A força interior é nossa maior defesa!!!
5. SUBA PARA POSIÇÕES ELEVADAS! As flechas não alcançam o céu. Coloque-se sempre em posições elevadas com bons pensamentos, palavras, ações e sentimentos nobres e maduros. Uma atmosfera de pensamentos e sentimentos de alto nível faz com que as energias do mal, que têm pequeno alcance, não o atinjam. Essa é a melhor forma de criar 'incompatibilidade' com as forças do mal e energias incompatíveis não se misturam!
6. FECHE-SE ÀS INFLUÊNCIAS NEGATIVAS! As vias de acesso pelas quais as influências negativas podem entrar em nosso campo são as portas que levam à nossa alma, ou seja, a 'mente e o 'coração'. Além de manter o coração e mente sempre resguardados das energias dos maus pensamentos e sentimentos, fuja das conversas negativas, maldosas e depressivas. Evite lugares densos e de baixo nível. Quando não puder ajudar, afaste-se de pessoas que não lhe acrescentam nada e só o puxam para o lado negativo da vida. O mesmo vale para as leituras, programas de televisão, filmes, músicas e passatempos de baixo nível."
É isso meu queridos! Somos aquilo que pensamos, pois todo pensamento emite uma frequência e esta só pode ser positiva ou negativa, não há meio termo.
Assim sendo, vamos pensar positivo, pois pensamentos geram sentimentos positivos que por sua vez geram atitudes também positivas. Aí entra a "mágica" Lei da Atração e faz o seu trabalho de disponibilizar cada vez mais situações positivas, pois como sabemos, O SEMELHANTE ATRAI O SEMELHANTE!
Que assim seja!
Forte abraço e até breve. Prometo!!!

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Aquele amor não deu certo? Que venha o próximo!

Aquela tão sonhada relação terminou? Todos os planos, sonhos e projetos criados um dia com todo amor e carinho foram por água abaixo? Sem dúvida, há motivos de sobra para ficar triste, às vezes até um pouco depressivo, porém, cuidado! Existe um tempo para o luto, que aliás, deve ser vivido, ao contrário do que muitos fazem de se "jogar" imediatamente em outra relação acreditando que assim vão dar um olê na dor. Ledo engano...


Dor não se evita. Dor se ameniza! E para tanto é necesário deixá-la vir, senti-la, aceitá-la e principalmente fazer uma boa revisão para aprender com esta experiência. A dor e o sofrimento nos fazem crescer e aprender muito sobre nós mesmos. Não estou aqui fazendo apologia em prol do sofrimento, apenas, afirmo a necessidade de viver cada etapa do fim de uma relação, pois acredite, assim agindo estará garantindo uma melhor qualidade no próximo relacionamento.


Existem algumas posturas típicas que acredito, mereçam ser examinadas mais detalhadamente.

Convido você a me acompanhar num resumo destas atitudes, esperando que possa lhe ser útil, muito embora deseje que você esteje amando e sendo amado neste momento. Porém, como a vida é feita de ondas e nós, acredito valer a pena esta breve reflexão.


O mecanismo mais utilizado quando uma relação chega ao seu término contra a sua vontade, é a negação, pois este é um mecanismo humano de defesa que nos permite sentir a quantidade de dor que podemos suportar. Mas negando uma dor, nós não nos curamos. É preciso, antes de tudo, assumir o fim do relacionamento. É muito comum nesta fase as pessoas se isolarem. Ficar só, dar um tempo, se ouvir, é positivo. Porém isolamento demais, agrava o quadro e pode verdadeiramente se transformar em depressão afetando outras esferas da vida. É de suma importância permanecer aberto para os amigos e receber o carinho e a atenção tão necessários neste momento. De maneira geral, a negação é temporária, sendo logo substituída por uma aceitação parcial da realidade, seguida de um grande sentimento de revolta. Acompanhei algumas pessoas, homens e mulheres, ao longo destes anos de consultório e muito aprendi com elas. Esta fase da revolta me pareceu ser a mais dolorosa do processo, pois são muitos os sentimentos de ordem negativa. Raiva, ódio, desejo de vingança, são estados frequentementes experimentados nesta etapa de elaboração do término da relação. Como terapêuta, procuro dar todo suporte e às vezes, até validando alguns destes sentimentos, por exemplo, em caso de traição. Porém, permitir que a pessoa permaneça nesta fase por muito tempo, é também perigoso, pois, embora ainda seja cedo para enxergar, muitas vezes, ela contribuiu em muito para esta separação. Digo que é cedo para assumir sua parcela de responsabilidade, por conta da fragilidade emocional na qual se encontra a pessoa que foi deixada. Porém, aos poucos é necessário ajudá-la a fazer uma auto-reflexão e tirá-la da condição de vítima e da tentação de fazer o outro se sentir culpado, muitas vezes agindo de maneira incorreta utilizando os filhos, a pensão, revelando confidências do parceiro aos amigos e familiares visando denegrir sua imagem. Enfim, é necessário aceitar aquilo que não pode mais ser mudado e criar condições para experimentar estados de consciência mais elevados, pois culpa e rejeição são sentimentos negativos que promovem estados de espírito de baixa frequência, fazendo com que a sua auto-estima que já está em baixa fica ainda pior. É muito mais saudável gastar suas energias de maneira mais positiva e construtiva. Afinal, o término de uma relação, não diminui em nada o seu valor! Costumo dizer, de maneira potente e permissiva, às pessoas em sofrimento que me procuram: Ei! A relação acabou, isto é fato. Porém, você continua sendo uma pessoa merecedora de amor e de afeto como qualquer ser humano!!! O fato de alguém não querer mais ficar com você não diminui em nada o seu valor.
É hora de ser autêntico(a) com os seus sentimentos. Páre de mentir para você mesmo(a). A raiva normalmente é usada como disfarce da tristeza. Fique triste, sinta, viva mas não se entregue à ela.
Não se deixe engolir pelo sentimento de fracasso, mágoa e rejeição, nem pela impressão de que não é merecedor(a) de amor.
É hora de TRANFORMAR. Elabore todas as mágoas, raivas e culpas e será capaz de perdoar a si e ao outro e de encarar este relacionamento como uma experiência, tornando-se capaz de se envolver com outra pessoa por escolha, e não por necessidade de preencher um vazio emocional.
Acredite! Você é uma nova pessoa! Seu sofrimento não foi em vão. Você olhou para dentro de si mesmo(a), tirou a máscara e certamente vai enxergar alguém mais fortalecido(a) e corajoso(a). Vai também se surpreender com a sua capacidade de se auto-transformar e de ultrapassar dificuldades. E sobretudo vai amar com mais autenticidade e intensidade.
Só resta agradecer este ou esta que passou em sua vida e que em tanto contribuiu para o seu desenvolvimento e dizer para o Universo: Aquele amor não deu certo. Tudo bem!!! Já passou. Estou pronto(a)! Que venha o próximo!!!



sexta-feira, 8 de junho de 2007

Auto-Estima

Dizem que quando nos odiamos ou nos rejeitamos, os anjos choram! Sentimentos como medo, insegurança, inadequação, negatividade, culpa, inferioridade e fraqueza, só estão presentes, quando nossa auto-estima está ausente.Temos a tendência a acreditar que quando encaramos alguns traços que julgamos negativos, estamos admitindo que somos aquilo, que todo o nosso ser se resume naquelas atitudes que rejeitamos. Acreditamos erroneamente que aquela parte da nossa personalidade que não admiramos, é o nosso eu verdadeiro. Fazemos isso por falta de consciência de nossa infinita capacidade de transformação. Perigoso! Pois quando pensamos desta forma, estamos desconsiderando que além de mente e corpo, temos também uma alma. Ao ignorarmos o fato de que somos seres espirituais, estamos automaticamente rejeitando o nosso eu verdadeiro.
Somos seres infinitamente capazes de criar e recriar, de descobrir e de redescobrir novos caminhos que possibilitam nossa auto-satisfação.

Constantemente nos debatemos com um conflito interno devido à percepção dualista típica do ser humano. Somos confundidos por esta percepção errônea e o resultado disto é muito perigoso, pois nos limitamos em nossa infinita capacidade de fazer escolhas satisfatórias nos múltiplos papéis que desempenhamos.

Estamos habituados a nos identificarmos com o nosso ego, portanto com as máscaras que criamos para nos defender de nossas crenças negativas a respeito de nós mesmos. Todas as vezes que nos deparamos com características negativas e destrutivas tais como: egoísmo, crueldade, ódio, rancor, mágoa, temos a tendência de cair no comportamento dualista, ou seja, ou somos auto-indulgentes ou nos auto-rejeitamos.

O conflito se resume em: como nos aceitar e gostar de nós mesmos sem cair na auto-indulgência, justificando-se toda vez que nos deparamos com um sentimento negativo, ou, por outro lado, não cair na auto-rejeição, nos criticando ferozmente e sendo nosso próprio carrasco?

 Primeiramente, é importante deixar claro que raramente temos consciência deste conflito, o que é certamente danoso, pois continuamos a agir por impulso e repetição. É de suma importância identificarmos as causas destes sentimentos negativos que nos fazem cair na armadilha do dilema descrito acima. E sejam elas quais forem, estão todas centradas na crença absolutamente falsa de que não somos seres merecedores de amor e de afeto. Resumidamente, construímos esta crença lentamente desde que nascemos e não somos prontamente atendidos em nossos desejos e necessidades. Como é humanamente impossível saciar todos os desejos de um ser humano e também pela força da repetição destas situações de espera ou de não saciedade dos desejos, vamos, desde bebês, formando a idéia de que não somos amados. Uma coisa é certa: É absolutamente insuportável ficar em contato permanente com nossas crenças negativas. Por isso caímos na armadilha do conflito dual de ou sermos auto-indulgentes ou de nos auto-rejeitarmos.

A pergunta que não quer calar é: Como não cair nesta terrível cilada? Primeiramente, devemos, o quanto antes, reconhecer estes traços negativos, olhando-os de frente com a consciência de que são apenas aspectos de nossa personalidade e não a nossa personalidade como um todo.

A melhor maneira para enfraquecê-los se dá através do reconhecimento dos mesmos e não recorrer à negação como tendemos a fazer. E segundo, porém não menos importante, devemos tomar consciência de nossos aspectos positivos, listando-os se assim for necessário, ou até pedindo ajuda para as pessoas mais próximas que nos conhecem e nos amam.

 Quanto mais tempo permanecermos em contato com os nossos aspectos positivos, maior será o volume de pensamentos positivos que como sabemos hoje, enviam mensagens também positivas para todas as nossas células, que respondem automaticamente produzindo substâncias químicas altamente potentes e capazes de criar sensações de bem-estar e de conforto emocional.
Pela repetição destas sensações, nossas células vão, literalmente, se tornado “viciadas” nestas substâncias promotoras de bem-estar. Naturalmente, muitas vezes até de maneira inconsciente, nos transformamos em seres cada vez mais e mais positivos e passamos também a observar muito mais o aspecto positivo do outro. Pois todos temos aspectos positivos e negativos ao mesmo tempo. Quando entendemos e aceitamos esta verdade, estabelecemos relações muito mais saudáveis e construtivas, consigo mesmo e também com os que estão à nossa volta, o que é certamente indispensável para se ter uma boa auto-estima.



Acredito!


Acredito na capacidade inata do ser humano de se transformar a cada instante. Acredito, na força de re-criar tudo o tempo todo e acima de tudo acredito que viver deve ser até o último suspiro, TRANSFORMAR-SE! Temos esta capacidade! Através do auto-conhecimento, podemos compreender porque reagimos de uma determinada maneira, muitas vezes negativa. Porém, a partir do momento que conhecemos nossos padrões de respostas automáticas, temos também à nossa disposição a liberdade de escolha e devemos, ou melhor, temos a obrigação de fazer escolhas positivas, saudáveis e construtivas, pois temos a obrigação de nos amarmos para assim podermos amar o outro e sermos seres mais completos e sobretudo mais felizes. Não me refiro aqui somente ao amor entre casais. Incluo também o amor à natureza, à humanidade, enfim ao amor na sua forma mais ampla de expressão. Somos os co-autores da nossa realidade. Somos responsáveis pelas nossas alegrias e tristezas. Se soubermos utilizar a nossa mente de forma consciente e deliberada para atrair pessoas e situações positivas, assim o será. Claro, existem o que denominamos incidentes ou acidentes que fogem do nosso controle. Não podemos prever ou impedir o trânsito lento, o carro enguiçado, uma doença, a perda do trabalho, o fim de um relacionamento, etc. Porém, se soubermos controlar a nossa mente - mantendo a calma e a serenidade - certamente os danos causados por estas "surpresas" serão sensivelmente atenuados. Somos aquilo que pensamos! E a pergunta que não quer calar é: Somos influenciados pelo nosso passado? Se entendermos por passado, nossa história de vida, teia tecida por inúmeros fios constituídos de experiências e emoções sentidas, sim, a resposta a esta pergunta é afirmativa. Podemos nos perguntar: Então, estou condenado, atrelado, ataviado ao meu passado? Absolutamente não! A partir do momento que tomamos consciência de nossas crenças e valores, os quais foram rudimentarmente construídos desde a mais tenra infância, e vamos percebendo que construímos nossa própria imagem sobre interpretações tão primitivas próprias do aparelho psíquico de uma criança, descobrimos que não somos vítimas presas à armadilhas do passado e sim, seres ativos, atuantes e capazes de reinterpretar e redecidir aqui e agora, no presente, o que é bom, importante, positivo e verdadeiramente prazeroso para nós mesmos. Somos transição, somos processo e sob esta ótica, somos senhores e não servos! Então, façamos uso de nosso desejo mais profundo e sincero de sermos felizes, tornando-nos os arquitetos de nossas realidades.

quinta-feira, 7 de junho de 2007

EVITANDO A DEPENDÊNCIA EMOCIONAL

Existem inúmeras maneiras de evitar a armadilha de cair em uma relação de dependência. Seja através de psicoterapia, análise ou meditação, enfim, seja qual for o caminho escolhido, todos buscam o auto-conhecimento, que estimula a consciência, a auto-responsabilidade pela satisfação de suas fomes e a autenticidade das emoções. Cada pessoa tem apetites diferentes em relação a cada uma das fomes básicas que detalharemos a seguir. É de suma importância reconhecê-las e principalmente saber cuidar delas, saciando-as na medida certa.
Assim sendo, proponho um mergulho no universo das fomes do ser humano, que como vimos, podem uma vez não identificadas e saciadas, criar relações de dependência fadadas ao insucesso. E já que estamos neste mundo para ser feliz e fazer o outro feliz... mãos à obra!

O ser humano precisa constantemente estimular seus sentidos (olfato, visão, paladar, tato e audição) através de sensações físicas.Temos fome de cheiros, os mais distintos possíveis, cheiro de terra molhada, de perfume de flor, do ser amado, de pão quentinho saindo do forno, enfim, são infinitos os odores que podemos sentir. Temos fome de cores e formas, lugares diferentes, gente bonita, gente que canta e encanta, luzes e cores, muitas cores. Nossa fome de sabores pode ser saciada das mais variadas formas. Comida diferente, comida esquisita, gosto amargo, azedo, doce, muito doce. E quanto aos sons então, nem se fala. A imensa variedade de estímulos que podemos captar se estivermos abertos e dispostos ao novo: Sons da natureza, do vento, do mar, de música boa, voz gostosa, risos, muitos risos. E se pensarmos no toque, quanta coisa nova podemos experimentar. Quanta sensação boa! O toque do sol sobre a pele, da água quente do mar, das mãos do ser amado...Quanta coisa nova para os nossos sentidos que certamente agradecem. Quantas formas de se sentir livre, independente e acima de tudo vivo e feliz! O que você tem feito para acariciar os seus cinco sentidos?


Como já foi dito anteriormente, o ser humano tem necessidade absoluta de se sentir reconhecido. É a forma de nos sentirmos importantes, vivos e aceitos. Uns necessitam mais de reconhecimento do que outros. Por exemplo, para um escritor é necessário saber que um grande número de leitores acompanha seu trabalho, enquanto para um cientista já é espetacular que algumas poucas pessoas da comunidade científica conheçam seu trabalho. Que tamanho tem a sua fome de reconhecimento?

O desejo sexual também é uma fome natural como as demais. É natural sentir vontade de satisfazer este desejo. Saciar a fome sexual num encontro amoroso, livre de conflitos, na mais absoluta entrega é muito mais que uma mera satisfação física. É alimento para o corpo e também para a alma. Você tem sido autêntico e verdadeiro em relação à sua fome sexual ou a tem disfarçado com encontros sem entrega, sem cumplicidade, enganando-se e o que pior, contentando-se apenas com o prazer efêmero que tão logo satisfeito, é esquecido?

Os seres humanos necessitam de referências. Precisamos de estrutura como casa, trabalho, o que vai se fazer com o tempo, com a própria vida, enfim, temos a mais absoluta necessidade de parâmetros e referências reais e concretos para podermos nos sentir existindo no mundo. Pare e pense na multiplicidade de estruturas e papéis que você possui e desempenha. Torne-se consciente do quanto você é capaz de se situar pelas suas próprias atividades e de uma vez por todas, aprenda a saboreá-las e se servir delas para se sentir inteiro.

Precisamos sempre de novidades para sentir que estamos vivos. Necessitamos de novos acontecimentos para não sermos invadidos pelo tédio. Vale tudo, surpresa, excitação, quebra de rotina. Ansiamos pelo fascínio do inesperado. Uma situação mesmo quando prazerosa, se for repetitiva, transforma-se em rotina e acaba gerando falta de interesse. O novo, seja em nossas relações, seja no nosso trabalho, vem sempre acompanhado de motivação. Lembra de quando você ganhava um brinquedo novo? Quanta alegria, quanta excitação! Pois é, mesmo já adultos, a coisa continua funcionando mais ou menos do mesmo jeito. O problema é que quando não damos a devida importância para esta fome e portanto, não tratamos de saciá-la, podemos provocar situações um tanto quanto destrutivas: começar a usar drogas, buscar relacionamentos fora do casamento, se expor a situações de risco de toda ordem, enfim, qualquer coisa desde que me faça sentir vivo! É, carência de adrenalina faz a gente fazer muita besteira... E por falar nisso, que tal pular de pára-quedas? Andar de montanha russa, ir a um show de rock, ver o timão jogar? Quer mais adrenalina que isso? E o que é melhor, de maneira saudável e independente.

É importante ficar alerta para não cair na armadilha de disfarçar estas fomes que podem se manifestar em maior ou menor quantidade. Seja autêntico com os seus desejos, buscando satisfazê-los da maneira mais direta possível. E o mais importante, lembre-se que você tem todas as ferramentas para saciar suas fomes e assim não cair em relações de dependência que só trazem sofrimento e frustração. Use a sua imaginação para criar um ambiente rico em demonstração de afeto para com você e para com o outro.