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terça-feira, 11 de dezembro de 2012


Exponha, coloque para fora, converse, resolva, perdoe. A mágoa é como um veneno letal que deve ser colocado pra fora o mais rápido possível.
Por pior que pareça, não existe mágoa sem solução.
Basta querer de verdade.

Muitas vezes por medo de sermos rejeitados, não demonstramos nossos verdadeiros sentimentos em relação à uma situação e às pessoas envolvidas. Calamos e vamos nos violentando agindo de maneira contrária ao nosso desejo verdadeiro.

Com o passar do tempo, sentimentos como raiva, mágoa, rancor e até ódio vão se acumulando dentro de nós e aumentando cada vez mais.
Nossa relação conosco e com os que nos cercam perde a qualidade por estarmos mascarando nossos sentimentos, muitas vezes para agradar o outro e assim nos sentirmos seguros de sermos amados.

O grande risco neste tipo de jogo onde a autenticidade dos sentimentos está comprometida é de desenvolvermos patologias de ordem psiquica e também física.
Portanto, lembre-se: há sempre uma saída e temos bagagem e talentos suficientes para resolvermos qualquer situação, desde que nos empenhemos corajosamente em assumir nossa maturidade emocional e nossa liberdade de escolha.

Pratique o desapego destas emoções tóxicas! Deixe-as ir, liberte-as! E permita que este espaço agora seja preenchido por sentimentos de gratidão. Afinal, seja qual for a situação que está te causando sofrimento, sempre há o que agradecer.

E finalmente, permita-se ser mais feliz. Você merece!
 

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Viver em plenitude


                                                      


A grande escritora Lya Luft resumi sabiamente o que é o processo de psicoterapia no trecho que segue abaixo.

"Para viver de verdade, pensando e repensando a existência, para que ela valha a pena, é preciso ser amado; e amar; e amar-se. Ter esperança; qualquer esperança.

Questionar o que nos é imposto, sem rebeldias insensatas mas sem demasiada sensatez. Saborear o bom, mas aqui e ali enfrentar o ruim. Suportar sem se submeter, aceitar sem se humilhar, entregar-se sem renunciar a si mesmo e à possível dignidade".

Neste mergulho dentro de nós mesmos, buscando conhecer e reconhecer sentimentos, nomeando-os para podermos decidir o que fica e o que deve sair de dentro de nós e de nossas vidas, vamos construindo uma relação de amor conosco para depois podermos amar o outro, seja este outro quem for.

É essencial ficar bem consigo mesmo e identificar corajosamente os aspectos que não gostamos em nós, estes traços, apenas traços, negativos que tanto tememos olhar de frente por acreditarmos - errôneamente - que nos resumimos a eles. Somente com este trabalho de auto-conhecimento é que seremos capazes de atingir o estado de conciliação com nossa verdadeira forma de ser para que possamos estar realmente prontos para estabelecer relações leves, saudáveis e aconchegantes. 




sábado, 13 de outubro de 2012




Confia… Liberte-se da necessidade de controlar a vida. Deixa fluir. Acredite que existe uma força maior que seu ego, que apenas deseja tudo da maneira como acha melhor mas que na maioria das vezes, nem mesmo é capaz de discernir o que é o melhor.

Entrega… Faça o seu melhor, mas sem se apegar ao resultado, sem expectativas. Quando você confia, é capaz de entregar a Deus ou ao Universo. O nome não importa, importa a fé.

Aceita… Pois você entende que aquilo que vem sempre é o melhor que você poderia ter nesse momento. E é exatamente o que você precisa, mesmo que seu ego não entenda isso.

E agradece… Pois tudo é uma oportunidade de crescimento. E você é capaz de perceber, a cada respiração, que tudo aquilo que tem buscado do lado de fora encontra-se dentro de você! Não há nada em que se tornar. Você já É desde sempre!

Texto de Natália Chede

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Natureza Selvagem




Segue um trecho de Mulheres que Correm com os Lobos. Livro que sempre recomendo aos meus pacientes e amigos.

A autora é de uma sensibilidade ímpar! Através de análises de antigos contos de diferentes culturas, ela nos guia rumo à nossa mais íntima realidade, onde nos redescobrimos e resignificamos antigas crenças e valores negativos que fomos armazenando ao longo de nossas vidas e que nos impedem de acessar todos os nossos talentos no aqui e agora. 

Recomendo vivamente! 

"Apesar de ter seus aspectos negativos, a psique selvagem consegue resistir ao isolamento. Ele faz com que tenhamos um anseio ainda maior no sentido de liberar nossa própria natureza verdadeira, e provoca em nós um desejo intenso por uma cultura que combine com essa natureza." p.234


terça-feira, 17 de julho de 2012

Escolhas


Deixe que a mágica do agora prevaleça sobre o poder do passado. Deixe que o amor pela vida permaneça sempre em você e se deixe guiar pelo sorriso. Deixe que os poderes da verdade e da retidão empurrem a ignorância lá para trás da interminável fila de desejos e frustrações. Deixe que o presente seja a jogada que fará você vencer a partida. Deixe que os vagões de bondade e esperança desencorajem a raiva na locomotiva da vida.


[Brahma kumaris]







quarta-feira, 20 de junho de 2012

Um convite a se aventurar pelos caminhos do Sentir


Para ler o poema desta escritora canadense e captar O Convite, sugiro que se prepare internamente. Tranquilize sua mente, "aperte o pause", respire fundo, diminua o ritmo e leia cada parágrafo com atenção e calma.

Sobretudo desejo que esta leitura te inquiete. Não, não estou desejando que se sinta mal, pelo contrário, desejo que você experimente cada vez mais paz e mais serenidade. Porém, por mais paradoxal que seja, para atingir este estado é necessário experimentar a inquietação produzida pelo questionamento. É também necessário rever crenças e valores que muitas vezes repetimos mecanicamente sem ao menos ter a consciência de que estamos fazendo escolhas o tempo todo e que estas, meus caros, sempre trarão resultados. E para que estes sejam os mais positivos possíveis, é necessário saber quem está no controle. Quem dá as cartas em sua vida? Seu Eu verdadeiro ou o seu ego, aquela parte na sua mente que armazenou experiências desde o ventre materno e que vem somente repetindo, repetindo, sem questionar se de fato você realmente pensa, sente e sobretudo concorda com o que vem decidindo a cada instante em sua vida.

Portanto, quanto mais presente no aqui e no agora você estiver, em outras palavras, quanto mais as suas crenças e os seus valores estiverem atualizados, mais você se sentirá sereno, pleno e realizado.

Desejo que você sintonize com a coragem que é própria do seu Eu verdadeiro e que descubra quanta força você tem para fazer as mudanças que deseja em sua vida.

Forte abraço! 

O CONVITE

Não me interessa o que você faz pra viver. Quero saber o que você deseja ardentemente, e se você se atreve a sonhar em encontrar os desejos do seu coração.

Não me interessa quantos anos você tem. Quero saber se você se arriscaria parecer que é um tolo por amor, por seus sonhos, pela aventura de estar vivo. Não me interessa que planetas estão em quadratura com a sua lua. Quero saber se você tocou o centro de sua própria tristeza, se você se tornou mais aberto por causa das traições da vida, ou se tornou murcho e fechado por medo das futuras mágoas.

Quero saber se você pode sentar-se com a dor, minha ou sua, sem se mexer para escondê-la, tentar diminuí-la ou tratá-la. Quero saber se você pode conviver com a alegria, minha ou sua, se você pode dançar loucamente e deixar que o êxtase tome conta de você dos pés à cabeça, sem a cautela de ser cuidadoso, de ser realista ou de lembrar das limitações de ser humano.

Não me interessa se a história que você está contando é verdadeira. Quero saber se você pode desapontar alguém para ser verdadeiro consigo mesmo; se você pode suportar acusações de traição e não trair sua própria alma. Quero saber se você pode ser leal, e portanto, confiável.

Quero saber se você pode ver a beleza mesmo quando o que vê não é bonito, todos os dias, e se você pode buscar a fonte de sua vida em sua presença. Quero saber se você pode conviver com o fracasso, seu e meu, e ainda postar-se à beira de um lago e gritar à lua cheia prateada: “Sim!”.

Não me interessa saber onde mora e quanto dinheiro você tem. Quero saber se você pode levantar depois de uma noite de tristeza e desespero, cansado e machucado até os ossos e fazer o que tem que ser feito para as crianças.

Não me interessa quem você é, como chegou até aqui. Quero saber se você vai se posicionar no meio do fogo comigo e não vai se encolher.

Não me interessa onde ou o que ou com quem você estudou. Quero saber o que o segura por dentro quando tudo o mais fracassa. Quero saber se você pode ficar só consigo mesmo e se você verdadeiramente gosta da companhia que tem nos momentos vazios.

Oriah Mountain

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Sabedoria Oriental...


Reparar nossos danos internos preenchendo-os com o "ouro" que advém do autoconhecimento.
Libertar-se de velhas crenças e imagens negativas que vamos colecionando ao longo de nossas vidas que tanto nos limitam, mantendo-nos quase sempre em um cenário repetitivo de escassez, seja material, afetiva ou de auto-estima.

 Questionar nossos padrões e reações automáticas, confiando na sabedoria infinita do nosso Eu verdadeiro, nos conduz à um lugar seguro dentro de nós, onde serenamente acessamos o mundo das infinitas possibilidades que normalmente não conseguimos enxergar.

Tudo se resume à Lei Universal da causa e efeito. Cientes deste fato, tomamos conciência que tudo, absolutamente tudo que acontece em nossas vidas, são consequências de escolhas que fazemos constantemente. Portanto, quanto mais conscientes de nossas negatividades ou pensamentos hostis aos quais nos submetemos inconscientemente todas as vezes que estamos no passado ou criando expectativas e ansiedades projetando-nos no futuro, é a maior garantia de uma vida mais plena e feliz.

Boa semana!

sábado, 26 de maio de 2012

Aceitação e Empatia na convivência com o diferente


Grande verdade e sobretudo grande desafio. Bom final de semana, de preferência reservando um tempo para contemplar a natureza e recarregar as baterias.


Nos diz Flávio Gikovate - "É evidente que teremos maiores afinidades com aqueles que têm um modo de avaliar as coisas mais ou menos parecido com o nosso. Devemos, porém, tentar compreender aqueles que são bastante diferentes de nós.

Isso provocará um enorme enriquecimento da nossa vida interior, pois por meio desse tipo de experiência poderemos vivenciar outros modos de existir e de pensar sobre nossa condição. Compreender e se comunicar com todos os tipos de pessoa será sempre uma empreitada engrandecedora. Por essa via poderemos acumular um conhecimento de vida muito mais rico do que com uma atitude crítica que, na verdade, exclui e despreza tudo e todos que não forem como nós somos."

"Ninguém é igual a ninguém. Todo o ser humano é um estranho ímpar."
Carlos Drummond de Andrade

terça-feira, 15 de maio de 2012

A diferença entre confiar e ser ingênuo



A diferença entre confiar e ser ingênuo é vasta, mesmo assim a linha divisória é muito sutil.
Ser ingênuo significa ser ignorante.
Confiar é o ato mais inteligente da existência.
E os sintomas a serem lembrados são: ambos serão enganados, ambos serão trapaceados, mas a pessoa que é ingênua se sentirá enganada, trapaceada, ficará com raiva, começará a não confiar nas pessoas. Sua ingenuidade, mais cedo ou mais tarde, se torna desconfiança.

E a pessoa que confia também será enganada, trapaceada, mas não vai se sentir lesada. Ela simplesmente sentirá compaixão por aqueles que a enganaram, que a trapacearam, e sua confiança não será perdida.
Sua confiança jamais se transformará em desconfiança para com a humanidade.
Esses são os sintomas.

No princípio, ambos parecem iguais. Mas, no final, a qualidade da ingenuidade se transforma em desconfiança, e a qualidade da confiança continua a se tornar mais confiança, mais compaixão, mais compreensão das fraquezas humanas, da fragilidade humana.

A confiança é tão valiosa que a pessoa está disposta a perder tudo, menos a confiança.

Que o Criador os faça cada vez mais fortes e confiantes.

Osho

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Quem não sabe dar nada não sabe sentir nada...

Nada melhor do que um pouco da enorme sabedoria de Nietzsche para nos ajudar a refletir a cerca da qualidade nas nossas relações. Desejo à você, leitor deste blog, uma excelente semana!

Quando sentimos que oferecemos algo ao próximo, de repente tomamos consciência de nosso valor. Ninguém é mais pobre que uma pessoa que não dá nada, pois é na doação que demonstramos nossa riqueza.

E não se trata apenas de bens materiais. A maior avareza que existe é a do coração. Os que andam pelo mundo sem transmitir seus sentimentos acabam aprisionados em uma couraça, impedidos de sentir qualquer coisa, como no conto O cavaleiro preso na armadura, de Robert Fischer.
Sobre isso, o dramaturgo Alejandro Jodorowsky disse o seguinte:
“O que você dá, dá. O que não dá, perde.”

Vale a pena verificar em que nível está nosso intercâmbio com o mundo. Assim como acontece com a economia dos países, a prosperidade depende da circulação de riquezas. Quando elas param, perdem o valor e a economia entra em recessão. O mesmo acontece com a riqueza do coração.

Tão importante quanto dar é saber receber. Somente as pessoas capazes de fazer o amor fluir em ambas as direções podem se considerar prósperas emocionalmente.

Livro : Nietzsche para estressados

Autor : Allan Percy

terça-feira, 8 de maio de 2012


Bons votos e sentimentos puros funcionam como mágica, nos relacionamentos.

Quando você nutre esses sentimentos pelos outros, automaticamente recebe o mesmo de volta.
São bençãos que são recebidas em troca de seus pensamentos nobres, das suas atitudes não-egoístas e de seu comportamento doce.
Afinal, é necessário ter um grande coração para doar bençãos a todos; mesmo àqueles que podem não ter os mesmos bons sentimentos em relação a você.
Não esqueça: são as benção que você doa aos outros que dão a você o poder para ultrapassar todas as situações difíceis que surgem no dia a dia.

Brahma Kumaris

domingo, 6 de maio de 2012

Um Pouco de Silêncio - Lya Luft

Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.

Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam connosco nem nos interessam.

Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço da sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.

O normal é ser atualizado, produtivo e bem informado. É indispensável circular, ser bem-relacionado. Quem não corre com a manada, praticamente nem existe. Se não tomar cuidado, põem-no numa jaula: um animal estranho.

Pressionados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou por trilhos determinados – como hamsteres que se alimentam da sua própria agitação.

Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa ou dentro de si mesmo ameaça quem apanha um susto de cada vez que examina a sua alma.

Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não «se arranjou» ninguém – como se a amizade ou o amor se «arranjasse» numa loja.

Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Pensamos logo em depressão: quem sabe terapia e antidepressivos? Uma criança que não brinca ou salta ou participa de atividades frenéticas está com algum problema.

O silêncio assusta-nos por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal-resolvidas, ou se observa outro ângulo de nós mesmos. Damo-nos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre a casa, o trabalho e o bar, a praia ou o campo.

Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo para além desse que paga contas, faz amor, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais os seus desejos e medos, os seus projetos e sonhos?

No susto que essa ideia provoca, queremos ruído, ruídos. Chegamos a casa e ligamos a televisão antes de largarmos a carteira ou a pasta. Não é para assistirmos a um programa: é pela distração.

O silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de vermos quem – ou o que – somos, adiamos o confronto com a nossa alma sem máscaras.

Mas, se aprendermos a gostar um pouco de sossego, descobrimos – em nós e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente negativas.

Nunca esqueci a experiência de quando alguém me pôs a mão no meu ombro de criança e disse:
— Fica quietinha um momento só, escuta a chuva a chegar.

E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela nos refazemos para voltarmos mais inteiros ao convívio, às tantas frases, às tarefas, aos amores.

Então, por favor, dêem-me isso: um pouco de silêncio bom, para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito para além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos.



A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade.


                                                                                             Carlos Drummond de Andrade

sábado, 5 de maio de 2012

LIBERE AS EXPECTATIVAS

                    
 "Frequentemente esperamos determinados comportamentos de nossos amigos e eles nos desapontam. Ou temos ideias claras sobre a forma como certas pessoas deveriam nos tratar depois de tudo que fizemos por elas, e elas demonstram ingratidão. Na verdade, essas são desculpas para sermos o efeito e não a causa em nossos relacionamentos".

                                                                        Yehuda Berg

Quando assumimos a responsabilidade por nossas escolhas, assumimos também os resultados. Sejam estes positivos ou não, devemos sempre ter em mente que nunca somos a vítima de uma situação. Para toda ação existe uma reação. Esta lei da Física se aplica também aos relacionamentos.

Seguindo esta premissa, a pergunta correta a se fazer é: O que foi que eu fiz para esta pessoa para que eu ficasse tão brava com ela? Por mais estranho que possa parecer, esta forma de encarar a vida e principalmente as situações difíceis, é a maneira mais econômica, do ponto de vista emocional, de se comportar, pois assumindo a responsabilidade por tudo que nos acontece de bom ou de ruim, saímos da condição limitadora de vítima e assumimos a posição de agentes ativos.

Vale salientar que a mesma força que possuímos para criar o caos existe também para criar situações e relacionamentos tranquilos e saudáveis. Tudo é uma questão de escolha pessoal.

Bom final de semana!















sexta-feira, 4 de maio de 2012

Ouse!

Ousar é perder o equilíbrio momentâneamente.
Não ousar é perder-se.

Soren Kierkegaard


A respiração está conectada com o pensamento. Se os pensamentos são de pureza, o que você inala e exala? Pureza. Pureza traz felicidade. Quando há pureza você respira em felicidade. Onde há pureza não pode haver tristeza, negatividade ou ciúme. Existe apenas felicidade. Tristeza e dor estão conectadas com impureza. Pensamento, tempo e respiração são as três energias mais importantes na vida. Procure mantê-las em conexão pura.
                                                                                                                    [Sister Mohini]

segunda-feira, 30 de abril de 2012

A Arte de Ser Feliz

 


Alegria desmedida e dor muito violenta acometem sempre e apenas a mesma pessoa: pois ambas se condicionam reciprocamente e são também condicionadas juntas por uma grande vivacidade do espírito. Ambas são causadas, não pelo simples presente, mas pela antecipação do futuro.
No entanto, visto que a dor é essencial à vida e, pelo seu grau, é também determinada pela natureza do sujeito - o que implica que, na realidade, modificações repentinas, sendo sempre externas, não podem mudar o seu grau -, na base do júbilo ou da dor excessivos há sempre um erro e uma falsa crença: por conseguinte, essas duas exaltações do espírito poderiam ser evitadas com o uso do juízo.

Todo o júbilo desmedido repousa sempre na ilusão de ter encontrado na vida algo que não se pode encontrar realmente, isto é, uma satisfação durável dos desejos ou preocupações tormentosos e sempre renascentes. Mais tarde, é inevitável que nos separemos de cada ilusão dessa espécie, pagando-a então, quando desaparece, com igual dor amarga, independentemente da alegria que o seu surgimento nos tenha proporcionado.

Nesse sentido, ela assemelha-se por completo a uma altura da qual o único momento de descer novamente é a queda, de maneira que deveria ser evitada: e toda a dor repentina ou excessiva é justamente apenas a queda de tal altura, o esmorecimento de tal ilusão e, portanto, deve ser condicionada. Poder-se-ia, por conseguinte, evitar ambas, se se fosse capaz de abraçar as coisas de modo perfeitamente claro sempre na sua totalidade e na sua concatenação, e de impedir firmemente a si mesmo de lhes conceder de fato a cor que se desejaria que tivessem. A ética estóica visava essencialmente libertar o espírito de toda a ilusão semelhante e das suas consequências, e a dar-lhe, em vez disso, um equilíbrio inabalável.

Arthur Schopenhauer - 'A Arte de Ser Feliz'