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quarta-feira, 20 de junho de 2012

Um convite a se aventurar pelos caminhos do Sentir


Para ler o poema desta escritora canadense e captar O Convite, sugiro que se prepare internamente. Tranquilize sua mente, "aperte o pause", respire fundo, diminua o ritmo e leia cada parágrafo com atenção e calma.

Sobretudo desejo que esta leitura te inquiete. Não, não estou desejando que se sinta mal, pelo contrário, desejo que você experimente cada vez mais paz e mais serenidade. Porém, por mais paradoxal que seja, para atingir este estado é necessário experimentar a inquietação produzida pelo questionamento. É também necessário rever crenças e valores que muitas vezes repetimos mecanicamente sem ao menos ter a consciência de que estamos fazendo escolhas o tempo todo e que estas, meus caros, sempre trarão resultados. E para que estes sejam os mais positivos possíveis, é necessário saber quem está no controle. Quem dá as cartas em sua vida? Seu Eu verdadeiro ou o seu ego, aquela parte na sua mente que armazenou experiências desde o ventre materno e que vem somente repetindo, repetindo, sem questionar se de fato você realmente pensa, sente e sobretudo concorda com o que vem decidindo a cada instante em sua vida.

Portanto, quanto mais presente no aqui e no agora você estiver, em outras palavras, quanto mais as suas crenças e os seus valores estiverem atualizados, mais você se sentirá sereno, pleno e realizado.

Desejo que você sintonize com a coragem que é própria do seu Eu verdadeiro e que descubra quanta força você tem para fazer as mudanças que deseja em sua vida.

Forte abraço! 

O CONVITE

Não me interessa o que você faz pra viver. Quero saber o que você deseja ardentemente, e se você se atreve a sonhar em encontrar os desejos do seu coração.

Não me interessa quantos anos você tem. Quero saber se você se arriscaria parecer que é um tolo por amor, por seus sonhos, pela aventura de estar vivo. Não me interessa que planetas estão em quadratura com a sua lua. Quero saber se você tocou o centro de sua própria tristeza, se você se tornou mais aberto por causa das traições da vida, ou se tornou murcho e fechado por medo das futuras mágoas.

Quero saber se você pode sentar-se com a dor, minha ou sua, sem se mexer para escondê-la, tentar diminuí-la ou tratá-la. Quero saber se você pode conviver com a alegria, minha ou sua, se você pode dançar loucamente e deixar que o êxtase tome conta de você dos pés à cabeça, sem a cautela de ser cuidadoso, de ser realista ou de lembrar das limitações de ser humano.

Não me interessa se a história que você está contando é verdadeira. Quero saber se você pode desapontar alguém para ser verdadeiro consigo mesmo; se você pode suportar acusações de traição e não trair sua própria alma. Quero saber se você pode ser leal, e portanto, confiável.

Quero saber se você pode ver a beleza mesmo quando o que vê não é bonito, todos os dias, e se você pode buscar a fonte de sua vida em sua presença. Quero saber se você pode conviver com o fracasso, seu e meu, e ainda postar-se à beira de um lago e gritar à lua cheia prateada: “Sim!”.

Não me interessa saber onde mora e quanto dinheiro você tem. Quero saber se você pode levantar depois de uma noite de tristeza e desespero, cansado e machucado até os ossos e fazer o que tem que ser feito para as crianças.

Não me interessa quem você é, como chegou até aqui. Quero saber se você vai se posicionar no meio do fogo comigo e não vai se encolher.

Não me interessa onde ou o que ou com quem você estudou. Quero saber o que o segura por dentro quando tudo o mais fracassa. Quero saber se você pode ficar só consigo mesmo e se você verdadeiramente gosta da companhia que tem nos momentos vazios.

Oriah Mountain

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Sabedoria Oriental...


Reparar nossos danos internos preenchendo-os com o "ouro" que advém do autoconhecimento.
Libertar-se de velhas crenças e imagens negativas que vamos colecionando ao longo de nossas vidas que tanto nos limitam, mantendo-nos quase sempre em um cenário repetitivo de escassez, seja material, afetiva ou de auto-estima.

 Questionar nossos padrões e reações automáticas, confiando na sabedoria infinita do nosso Eu verdadeiro, nos conduz à um lugar seguro dentro de nós, onde serenamente acessamos o mundo das infinitas possibilidades que normalmente não conseguimos enxergar.

Tudo se resume à Lei Universal da causa e efeito. Cientes deste fato, tomamos conciência que tudo, absolutamente tudo que acontece em nossas vidas, são consequências de escolhas que fazemos constantemente. Portanto, quanto mais conscientes de nossas negatividades ou pensamentos hostis aos quais nos submetemos inconscientemente todas as vezes que estamos no passado ou criando expectativas e ansiedades projetando-nos no futuro, é a maior garantia de uma vida mais plena e feliz.

Boa semana!