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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Porque evitar o "NÃO" e a linguagem negativa.


 
 A linguagem tem por objetivo a comunicação entre os seres humanos, portanto quanto mais precisa for a linguagem, melhor será o resultado de nossa comunicação. O que é a palavra não? Uma abstração. O "não", por si só, não diz nada, logo o cérebro se fixa no que vem depois do "não". Nossas mentes para saber em que não pensar, precisam primeiro pensar. Não pense em um balão azul. Pense em um balão azul. Analise as duas frases acima. Em que você pensou quando leu uma e leu outra? Na mesma coisa, em um balão azul. Assim sendo, quando queremos obter um resultado, o melhor é nos referirmos ao que queremos, por exemplo: Em caso de incêndio use a escada. É muito comum encontrarmos em muitos prédios: "Em caso de incêndio não use o elevador". Principalmente numa situação de pânico, é muito mais difícil e demorado pensar primeiro no que não fazer para depois pensar no que fazer.

A linguagem mais rápida e que obtém melhores resultados é a linguagem afirmativa; dizer o que deve ser feito. O uso de uma linguagem negativa provoca o comportamento que se quer evitar. É muito comum encontrarmos nos caixas eletrônicos um adesivo em que está escrito: Não se esqueça de retirar o cartão. E, também, é muito comum encontrarmos os cartões esquecidos no caixa eletrônico. Se a linguagem do adesivo for mudada, será mais fácil atingir o objetivo: Lembre-se de retirar o cartão.
 Nos shoppings onde o estacionamento é pago, encontramos cartazes espalhados em todo o shopping, dizendo: Não se esqueça de validar o ticket de estacionamento. E estamos sempre encontrando pessoas voltando do estacionamento que fizeram o que? Esqueceram de validar o cartão. O adequado é: Lembre de validar o ticket de estacionamento. Você já teve, provavelmente, a experiência de pensar em "Não posso esquecer de ......." e obter o resultado de esquecer exatamente aquilo que na realidade você queria lembrar.

Qual o resultado que a campanha "Não use drogas" vem obtendo? O consumo de drogas vem aumentando ano após ano. Além da palavra não, quanto mais a palavra droga é utilizada, mais é repetida, mais ela é reforçada e lembrada, levando muitos adolescentes a ficar cada vez mais curiosos a respeito, pois é por ser tão falada eles decidem experimentá-la.

Há pouco tempo foi veiculada na televisão uma campanha "se beber, não dirija. Você não acha que seria mais adequado dizer: Se beber álcool, chame um táxi ou peça uma carona. O foco de uma campanha deve estar no objetivo a ser alcançado e colocado em linguagem afirmativa. Em vez de uma campanha pela não violência, é muito mais eficaz uma Campanha pela Paz, como a que motivou a população na semana passada. A não violência, na realidade nos trás à mente imagens e situações de violência, que queremos evitar; e afasta as pessoas em vez de motivá-las. E, ainda, faz com que pensemos em violência em vez de paz. Nunca, evite, e outras negativas, tem o mesmo efeito que um não.

Nunca tranque o cruzamento, evite trancar o cruzamento ou não tranque o cruzamento fazem-nos pensar na mesma coisa: trancar o cruzamento. Deixe o cruzamento livre, é a linguagem afirmativa, objetiva e eficaz.  Exemplos com crianças: Não mexa nisto, melhor, vá brincar com aquilo. Cuidado para não cair olhe o degrau, preste atenção na escada. Em algumas situações é muito adequado usar o não: Você não precisa comer toda a comida que está no prato. (Se você quer que a criança coma toda a comida). Você não precisa ir estudar agora. (Se você quer que vá estudar agora). São situações em que desejamos que a pessoa faça o que estamos dizendo que não. Todos nós conhecemos pais, gerentes e outras pessoas que, querendo ajudar, nos dizem e aos outros o que não fazer. O que fazem, de forma inconsciente, é chamar nossa atenção exatamente para o que não queriam que fizéssemos. "Não se preocupe.", "Não entre em pânico", "Não fique aborrecido", "Não acho que você seja chato". Usar a linguagem negativa consigo mesmo é algo que a maioria das pessoas faz. "Não vou pensar mais nisso" e continuamos pensando, "Evite comer doces se quer emagrecer", só para citar alguns exemplos. Existe a tendência a pensar no que não queremos fazer e, em seguida, muitas vezes, começar a fazê-lo. Em vez de dizer o que não queremos, podemos dizer o que queremos. Tente isto. Pense em uma frase negativa que você vem dizendo a si mesmo e experimente transformá-la em afirmativa, agora. Em vez de dizer "Não quero comer doces" ou "Não quero engordar", tente dizer, "Quero comer comidas saudáveis" ou "Quero emagrecer". Isso não só é mais agradável como, na verdade, reorienta a sua mente e prepara você para um número maior de realizações desejadas, focalizando as coisas positivas que quer que aconteça. Se você aplicar isto na sua vida, em breve vai começar a obter os resultados que deseja.
 
Fonte: Maria Helena Lorentz - Uso da Linguagem - Junho de 1997

segunda-feira, 14 de novembro de 2011


A grande poetisa Cora Coralina nos deixa um legado de sabedoria com muita doçura, pois se achava mais doceira do que escritora. Considerava os doces cristalizados de caju, abóbora, figo e laranja, que encantavam os vizinhos e amigos, obras melhores do que os poemas escritos em folhas de caderno. Só em 1965, aos 75 anos, ela conseguiu realizar o sonho de publicar o primeiro livro, Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais. Ana Lins dos Guimarães Peixoto Brêtas viveu por muito tempo de sua produção de doces, até ficar conhecida como Cora Coralina, a primeira mulher a ganhar o Prêmio Juca Pato, em 1983, com o livro Vintém de Cobre – Meias Confissões de Aninha.

Sem dúvida alguma, um exemplo de força e determinação na dose certa, pois a doçura de suas palavras tocam fundo o nosso coração! Veja você mesmo.


PODEMOS, QUEM SABE,TENTAR NOS ESPELHAR,NESTA INCRIVEL POETISA.

Um repórter perguntou à Cora Coralina o que é viver bem.

Ela lhe disse:

"Eu não tenho medo dos anos e não penso em velhice.

E digo prá você, não pense.

Nunca diga estou envelhecendo, estou ficando velha.

Eu não digo.

Eu não digo estou velha, e não digo que estou ouvindo pouco.

É claro que quando preciso de ajuda, eu digo que preciso.

Procuro sempre ler e estar atualizada com os fatos e isso me ajuda a vencer

as dificuldades da vida.

O melhor roteiro é ler e praticar o que lê.

O bom é produzir sempre e não dormir de dia.

Também não diga prá você que está ficando esquecida, porque assim você fica mais.

Nunca digo que estou doente, digo sempre: estou ótima.

Eu não digo nunca que estou cansada.

Nada de palavra negativa.

Quanto mais você diz estar ficando cansada e esquecida, mais esquecida fica.

Você vai se convencendo daquilo e convence os outros. Então silêncio!

Sei que tenho muitos anos.

Sei que venho do século passado, e que trago comigo todas as idades,

mas não sei se sou velha não.

Você acha que eu sou?

Posso dizer que eu sou a terra e nada mais quero ser.

Filha dessa abençoada terra de Goiás.

Convoco os velhos como eu, ou mais velhos que eu, para exercerem seus direitos.

Sei que alguém vai ter que me enterrar, mas eu não vou fazer isso comigo.

Tenho consciência de ser autêntica e procuro superar todos os dias minha

própria personalidade, despedaçando dentro de mim tudo que é velho e morto,

pois lutar é a palavra vibrante que levanta os fracos e determina os fortes.

O importante é semear, produzir milhões de sorrisos de solidariedade e amizade.

Procuro semear otimismo e plantar sementes de paz e justiça.

Digo o que penso, com esperança.

Penso no que faço, com fé.

Faço o que devo fazer, com amor.

Eu me esforço para ser cada dia melhor, pois bondade também se aprende.

Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar,

ir ou ficar, desistir ou lutar; porque descobri, no caminho incerto da vida,

que o mais importante é o decidir.".

(_Cora Coralina_)

domingo, 6 de novembro de 2011

Preste mais atenção: A felicidade é feita de momentos!


Li, gostei, concordo e compartilho. E sugiro que acrescente os seus momentos felizes à lista que segue abaixo, pois é sabido que o nosso sistema imunológico responde prontamente às lembranças e recordações de momentos felizes, tornando o nosso corpo mais saudável e resistente.

Busque ter pensamentos e sentimentos positivos, evitando tudo que gere discórdia, nervosismo, tristeza e desarmonia.

Pratique exercicios físicos com regularidade. Estudos apontam que a atividade física é responsável pela liberação de alguns hormônios capazes de estimular a imunidade. E finalmente, busque o autoconhecimento. Sua saúde e bem-estar dependem fundamentalmente de estar em sintonia com sua missão de vida. Se você está agindo de acordo com ela, sente-se feliz e seu corpo funciona adequadamente.

Desejo que você tenha uma excelente semana!


A primeira vez que você foi chamada de mãe, pai, avó(ô), tia(o).

O tão esperado primeiro beijo da pessoa amada.

Aquela mágoa antiga que se desfaz.

O banho reconfortante depois de um longo dia de trabalho.

A sua própria cama, na sua casa, depois de muito tempo dormindo em hotel.

A conclusão daquele curso após anos de dedicação e esforço pessoal.

O olhar de cumplicidade de um amigo numa situação difícil.

A mãozinha de um bebê segurando apertado o seu dedo.

Seu cachorro correndo para te receber.

A comida saborosa e quente num momento de fome e frio.

As férias na praia registradas numa foto iluminada pelo seu sorriso.

A sensação de permanência afetiva que descobrimos ter por alguém que amamos e há muito morreu.

A visão daquele pôr do sol que você nunca esqueceu.

O descontrole libertador de um orgasmo a dois.

A certeza de ter tido um trabalho devidamente reconhecido.

Um elogio feito a uma mudança que você inseguramente se aventurou a fazer.

Ouvir alguém que realmente importa dizer “Eu te amo”.

Ser aquecido por um abraço apertado num inverno de montanha.

Dançar até o salão a sua volta começar a girar.

Por alguma razão desconhecida, perder a vergonha e fazer algo que você nunca tivera a coragem de fazer antes.

Vencer um medo.

Falar “Eu te amo” com o coração palpitando e ser correspondido.

Olhar para alguma coisa, um objeto ou um lugar, e sentir a presença de algo que você seguramente chama de divino.

Ter um sonho maravilhoso e acordar com aquela sensação de que tudo vale a pena.

Ver os pratos e a panela “limpa” sobre a mesa depois de servir algo que você mesmo cozinhou.

Tirar um sapato que aperta e esticar os pés no chão.

O calor do sol numa manhã morna de primavera.

Uma fruta fresca e saborosa e doce comida com vontade.

Vestir uma roupa que cai como uma luva.

Ter saúde ou voltar a tê-la.

Saber que há alguém com quem você pode contar.

Ser essa pessoa para alguém…



…Se você viveu qualquer uma dessas experiências – e eu aposto que qualquer um de nós já usufruiu de algumas delas – então você sabe o que é felicidade. Talvez você ainda continue acreditando que felicidade é um carro melhor do que o que você tem, uma casa maior, um corpo mais jovem ou mais magro, um cabelo mais liso ou mais brilhante, uma vida sem problemas, um salário mais gordo ou um parceiro tão apaixonado como Dom Juan de Marco. Isso é um desperdício, sabia?


Por Angelita Corrêa Scardua

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Nunca deixe para amanhã o que pode fazer hoje.

                                                                           
Este texto de Roberto Recinella aborda a tendência que temos de adiar determinadas decisões e/ou atitudes.

Leia com atenção e procure identificar quais são os principais motivos que levam você a deixar para depois ou postergar o que deve ser feito e enumere as consequências negativas que este comportamento, quando adotado como padrão, pode causar na sua vida.

Lebrando que: "Muito do stress que as pessoas sentem não vem de terem coisas demais para fazer. Ele vem de não terminarem o que começaram” (David Allen)

E lembre-se: ação gera mais ação. Então, mãos à obra começando com esta leitura.

Um abraço!

Você sabe o que é procrastinação? Para não correr o risco de você procrastinar a leitura deste artigo, já vou lhe explicar.

Esse é um problema que todos nós enfrentamos quando adultos (e mesmo quando crianças). Devemos reservar algum tempo para simplesmente não fazer nada, mas quando há algo para fazer, que realmente deve ser feito, como podemos deixar a preguiça de lado e não "deixar para amanhã?" Quais as razões por trás da procrastinação e como lidar com elas?

A questão é como resistir à tentação de deixar tarefas para depois num mundo no qual a educação familiar e até as empresas menosprezam a pontualidade.

A procrastinação é uma disposição comportamental que leva a adiar e a evitar determinadas tarefas ou certas decisões. Este comportamento de fuga é causado pela existência de outras atividades mais agradáveis e que assumem, aparentemente, maior relevância naquele momento.

O que é que vem primeiro: motivação ou ação?
A maioria das pessoas responderá motivação. É a resposta típica dos procrastinadores. Mas não é a resposta correta. Os procrastinadores dizem: "Não tenho vontade agora. Faço quando tiver". E esse momento parece não chegar nunca, simplesmente porque estas tarefas são aborrecidas e desagradáveis.

A ordem dos acontecimentos é mais ou menos assim: ação gera motivação que gera mais ação, gerando uma espiral de acontecimentos. Existe a necessidade de quebrar a inércia, por isso a importância da ação, esta que gera movimento e assim a atividade começa a ser feita. O inicio é o mais difícil. Observe quando alguém inicia um programa de exercícios. Os primeiros minutos são frustrantes, mas quando o corpo aquece parece que o tempo voa.

A procrastinação é basicamente um conflito entre o "dever" e o "querer", em que o procrastinador faz aquilo que "quer" fazer, em vez do que "deveria" fazer, mesmo sabendo que poderá ter conseqüências negativas.

"Às vezes, o indivíduo apresenta um quadro sério de estresse, sente-se ansioso, o que pode gerar dores de cabeça, aumento na pressão arterial e problemas de estômago", diz a consultora norte-americana Rita Emmett, que dá palestras sobre procrastinação.


Psicólogos podem citar inúmeras razões porque as pessoas procrastinam, mas a razão nº 1 é o medo de fracassar. Nós adiamos muitas coisas porque nós temos medo de não fazê-las corretamente.

Perfeição é outra palavra dos procrastinadores, lembre-se antes do ótimo vem o bom. Não estou estimulando ninguém a fazer nada mal feito, o que estou tentando lhe dizer é que almejando o perfeito, você acaba não fazendo nada. Conheço escritores que estão há mais de vinte anos escrevendo um livro e nunca terminam, pois sempre acham que podem melhorar.

Douglas Adams fez tudo que podia para evitar o trabalho penoso de se afundar em sua escrivaninha e redigir o romance "The Salmon of Doubt" ("O Salmão da Dúvida"). O peculiar autor britânico colocou-se de molho, por horas, em uma banheira. Vagabundeou. E imaginou desculpas fantásticas para seu irritado editor. Quando morreu, em 2001, Adams tinha dedicado uma década ao livro sem nem sequer ter completado um rascunho. Com clássicos como "O Guia do Mochileiro das Galáxias" no currículo, o escritor tornou-se um símbolo dos procrastinadores (ou enroladores, preguiçosos). "Amo prazos", disse certa vez. "Gosto do som que eles fazem quando saem voando".

Por volta de 1770, Philip Dormer Stanhope político e escritor inglês conhecido como 4o Conde de Chesterfield decidiu escrever para seu filho uma série de cartas transmitindo conselhos de vida que ele considerava importantes. Dentre os conselhos havia o famoso e conhecido "Nunca deixes para amanhã o que podes fazer hoje".


Mas infelizmente nesta questão todos temos uma inclinação natural a seguir o conselho de Mark Twain famoso escritor, humorista e romancista americano "Nunca deixe para amanhã o que você pode deixar para depois de amanhã".

Deixar para depois não é sinal de preguiça ou de irresponsabilidade. Aquele que procrastina prioriza coisas menos importantes às mais importantes, enfim ele coloca diversas tarefas menores na frente fazendo a pessoa viver a ilusão de que, adiando, tudo será solucionado como num passe de mágica.

Lembre-se de quando você era pequeno. Como a maioria das crianças nessa idade você não gostava de verduras e quando era obrigado a comê-las, deixava para o final, na esperança, de que alguma coisa acontecesse que a impedisse de ter de completar a tarefa. Algo semelhante acontece com as pessoas depois de adultas.

O grande problema com a procrastinação é que ela se auto-alimenta, de uma forma geral, quanto mais adiamos algo, mais resistentes ficamos a iniciar a tarefa em questão.

Há um outro fator muito interessante a ser observado na procrastinação. A consciência da própria mortalidade é que faz as pessoas postergarem alguma atividade, seja ela interessante ou desagradável. Se elas têm a chance de adiar alguma escolha, fazem-no porque têm a sensação de estar garantindo o dia de amanhã. É uma forma de se iludir, de tentar se tornar imortal.


Seja o que você esteja fazendo agora, você estará deixando de fazer outra coisa. Por exemplo, se você está lendo este livro com certeza abdicou de assistir um filme, jogar bola ou mesmo terminar aquele relatório que já está atrasado. Então, a questão não é como evitar a procrastinação, mas como procrastinar bem.

Para isso existe o planejamento de prioridades, separando as atividades que "precisa" ser realizadas daquilo que você "gosta" de fazer. O ideal seria que as listas fossem iguais, mas isso não acontece na vida real. Não conheço ninguém que goste de ir ao banco enfrentar filas e ser mal tratado ou de fazer dieta. Mas são atividades que não podem ser delegadas e têm que ser feitas somente por você. A não ser que desenvolvam uma tecnologia onde as pessoas possam fazer dieta, ir ao dentista ou participar daquela avaliação de desempenho anual por você. Se por acaso desenvolverem, por favor, me avisem.

Mas enquanto isso não acontece, você tem que assumir suas responsabilidades e cumprir as atividades da sua lista.

Há três variáveis de procrastinação, dependendo do que você faz ao invés de trabalhar em algo: você pode não fazer nada e ficar enrolando; pode fazer algo de menor importância ou realmente fazer algo importante. Eu acredito que este último seja o tipo de boa procrastinação.


A exemplo daquele "analista de sistemas" que se esquece de pagar as contas, de se barbear, de comer direito, de sair de casa enquanto desenvolve um novo software. Sua mente se desliga deste mundo porque está trabalhando duro em outro.

"As pessoas têm uma competição interna entre satisfazer o seu 'eu' do presente e o seu 'eu' do futuro", diz John Kammeyer-Mueller, especialista em gerenciamento do tempo da Universidade da Flórida (EUA).

Estamos vivenciando uma das maiores transformações na história da humanidade. Expostos à mudanças cada vez mais rápidas, profundas e determinantes de um novo modelo de gestão. Concluímos que viver hoje é um desafio de flexibilidade e capacidade de adaptação.

Se já é difícil fazendo a coisa certa imagine postergando a sua evolução.

Pare de fazer gol contra, organize-se para aproveitar melhor suas competências, descarte o que não é necessário e se concentre naquilo que realmente faz a diferença.

domingo, 23 de outubro de 2011

"Somos as únicas criaturas na face da terra capazes de mudar nossa biologia pelo que pensamos e sentimos!"
 

Nossas células estão constantemente bisbilhotando nossos pensamentos e sendo modificados por eles. Um surto de depressão pode arrasar seu sistema imunológico; apaixonar-se, ao contrário, pode fortificá-lo tremendamente. A alegria e a realização nos mantém saudáveis e prolongam a vida.

A recordação de uma situação estressante, que não passa de um fio de pensamento, libera o mesmo fluxo de hormônios destrutivos que o estresse. A alegria e a realização nos mantém saudáveis e prolongam a vida. A recordação de uma situação estressante, que não passa de um fio de pensamento, libera o mesmo fluxo de hormônios destrutivos que o estresse.
Quem está deprimido por causa da perda de um emprego projeta tristeza por toda parte no corpo - a produção de neurotransmissores por parte do cérebro reduz-se, o nível de hormônios baixa, o ciclo de sono é interrompido, os receptores neuropeptiídicos na superfície externa das células da pele tornam-se distorcidos, as plaquetas sanguíneas ficam mais viscosas e mais propensas a formar grumos e até suas lágrimas contêm traços químicos diferentes das lagrimas de alegria.
Todo este perfil bioquímico será drasticamente alterado quando a pessoa encontra uma nova posição. Isto reforça a grande necessidade de usar nossa consciência para criar os corpos que realmente desejamos. A ansiedade por causa de um exame acaba passando, assim como a depressão por causa de um emprego perdido.

O processo de envelhecimento, contudo, tem que ser combatido a cada dia.

Shakespeare não estava sendo metafórico quando Próspero disse: " Nós somos feitos da mesma matéria dos sonhos."

Você quer saber como esta seu corpo hoje?

Lembre-se do que pensou ontem.

Quer saber como estará seu corpo amanhã?

Olhe seus pensamentos hoje!"

Ou você abre seu coração, ou algum cardiologista o fará por você!"



Texto do livro: Saúde Perfeita

Autor: Deepak Chopra

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Quando a boca cala.... o corpo fala!!!

Cuide muito bem dos seus sentimentos! Acolha-os sempre, principalmente aqueles que produzem algum tipo de mal estar. Ignorá-los por medo, vergonha ou qualquer outro sentimento, não fará com que eles desapareçam, pelo contrário, como você verá no texto abaixo, eles vão buscar uma forma de "falar" para chamar sua atenção. E lembre-se: você é muito mais forte do que imagina! E tem muitos talentos que estão à sua disposição. Busque sempre o autoconhecimento e usufrua de toda a sua liberdade de escolha.

Desejo uma excelente semana para você!


Este alerta está colocado na porta de um... espaço terapêutico.

O resfriado escorre quando o corpo não chora.

A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.

O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.

O diabetes invade quando a solidão dói.

O corpo engorda quando a insatisfação aperta.

A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.

O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.

A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.

As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.

O peito aperta quando o orgulho escraviza.

A pressão sobe quando o medo aprisiona.

As neuroses paralisam quando a criança interna tiraniza.

A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.

Preste atenção!

sábado, 2 de julho de 2011

Assumindo a responsabilidade por suas escolhas


Caro leitor, você tem estado consciente de suas escolhas?
Quando nossa atenção está no momento presente, temos a chance de transformar nossa vida e nossos relacionamentos (atitudes, palavras, pensamentos, sentimentos).
Acredite: o fato de colocarmos a atenção em qualquer um desses elementos citados já é a transformação em si. “No momento que eu percebo a coisa como ela é, posso de fato transformá-la.” Enquanto essa percepção não acontece, ficamos alimentando nossas ilusões, ideais e expectativas a respeito de alguém, de algo, etc
Ás vezes é mais “fácil” ficar imaginando coisas a respeito do outro do que realmente enfrentar a situação. Mas o que gera esse comportamento de preferir ficar com aquilo que eu imagino do outro a realmente encará-lo de frente? Rejeição. Por medo de rejeição ficamos em nosso mundinho, fechados, sem ar (sem inspiração) e não arriscamos. É , não arriscamos sentir dor, mas também não arriscamos dar asas para o amor. E esse sim é capaz de libertar, de dar vida, de fazer vibrar, de fazer orar, de ser capaz de transpirar… e de amor…. Ex: Quando necessitamos dizer algo a alguém e isso traz desconforto (medo de rejeição), para não entrar em contato com esse sentimento de desconforto podemos ir empurrando a situação, ou seja, toda vez que entramos em contato com essa mesma pessoa nos preparamos para falar mas não falamos. Essa atitude, se for prorrogada, causará tensão interna corporal e stress do próprio sistema interno (musculatura rígida).
Muito provavelmente, se não estivermos atentos ao que está sendo gerado dentro de nós, um dia, essa tensão explodirá e essa fala sairá muito desorganizada, de uma maneira extremamente agressiva. É claro que se o outro não estiver atento a si próprio, tenderá a reagir a nossa agressividade. Isso gera um ciclo de repetições infindáveis dessa mesma atitude. Um reagindo ao outro. Nenhuma criatividade, nenhuma saída nova para essa relação.
Se, ao contrário, estamos atentos a esse desconforto que é gerado toda vez que pensamos em comunicar aquele fato ao outro, criamos recursos internos de como falar, com que tom de voz, com que cara, que palavras eu escolho para comunicar, ou seja, aqui há escolha e por sua vez, fluxos de forças mais criativas abrem espaço para uma nova relação.
Nessa perspectiva, os comportamentos automáticos (sensações de repetição, de prisão) vão desaparecendo, vão diminuindo e podem então surgir os comportamentos criativos.
Criatividade envolve risco, ou seja, sair do conhecido e ir de encontro ao desconhecido. Essa atitude gera medo, insegurança, raiva. Mas o que faço com essa sensação?
É necessário objetividade a respeito dos próprios sentimentos. Não explicações do tipo por que isso está acontecendo comigo, mas sim, o quê estou sentindo? (isso é ser objetivo).
E a resposta vem , simples: estou sentindo medo , insegurança, raiva. Se lutarmos com esse sentimento, tentando explicar ou emitindo julgamentos do tipo – isso é ruim, não posso sentir isso, não tenho idade para me sentir assim, isso é ridículo – criamos tensões corporais geradas pelo stress. Quem está gerando este estado dentro de mim? Resposta: Eu mesmo.
Aí entramos no campo da responsabilidade. Somos responsáveis por aquilo que geramos, pois sempre há uma escolha no caminho, sempre. Podemos escolher criar tensão (dor) ou relaxamento (prazer). E o prazer vem do fato de percebermos as coisas como elas são. Só nessa atitude posso aprender a lidar com elas. E o aprendizado é a própria vida em ação.
Então vamos às escolhas… Você topa tornar-se realmente consciente de suas escolhas?






terça-feira, 14 de junho de 2011

Adriana di Roque: Podemos Amar sem se Amar?

Adriana di Roque: Podemos Amar sem se Amar?

Podemos Amar sem se Amar?

Enquanto não superarmos a ânsia do amor sem limites, não podemos crescer emocionalmente. Enquanto não atravessarmos a dor de nossa própria solidão, continuaremos a nos buscar em outras metades. Para viver a dois, antes, é necessário ser um.

Fernando Pessoa


A entrevista abaixo, traduzida da revista eletrônica Psychologies com o psicólogo e sociólogo francês Jacques Salomé, nos convida a fazer uma reflexão sobre nossa autoestima. Leia, reflita e seja honesto consigo mesmo, respondendo com sinceridade emocional se você vem se amando e se respeitando de fato. Pois, como você irá constatar em seguida, amar a si mesmo é condição fundamental para ter um relacionamento saudável.

Boa leitura e meu desejo sincero que você decida SEMPRE se amar!

Psychologies: Como se manifesta a falta de amor próprio nas relações com os outros e no relacionamento amoroso?

Jacques Salomé: A falta de amor próprio - este amor feito de auto-cuidado e de respeito - tem consequências diretas nas nossas relações com o outro. Ela se traduz como falta de confiança em si mesmo, de dúvidas e de desconfiança em relação ao outro que vão gerar ou manter relações à base de aprovação e de possessividade ou relações do tipo perseguido-perseguidor. Se eu não me amo, eu não poderei amar, pois eu estarei vivendo na necessidade e na exigência de se amado.

Na falta do amor próprio estamos sempre presos na engrenagem "pedir-exigir" ou na de "recusar, porque não é suficiente". Nestes dois casos, temos uma grande dificuldade em oferecer. Quando nós não nos amamos, acreditamos que não temos nada de interessante e de valor para dar e quando nós damos um pouco, temos a sensação de termos sido esvaziados, de termos ficado com menos.

Psychologies: As relações baseadas na falta de amor próprio são destinadas ao fracasso?

Jacques Salomé: Esta é uma constatação que percebemos o tempo todo. Nos casais, aquele que não se ama vai terminar usando e depois destruindo a confiança do outro em relação à ele. O parceiro provedor de amor vai, por sua vez, começar a duvidar - antes de se cansar definitivamente de dar provas de amor sem reciprocidade. Este tipo de relação é um jogo louco de espelho, que se baseia em uma missão impossível: tentar patéticamente dar ao outro aquilo que somente ele próprio poderia se ofercer, ou seja, o amor próprio.

A falta de amor próprio se traduz essencialmente pela busca de um parceiro pelo qual nós iremos tentar ser amados a qualquer preço. Estas escolhas, que são na maioria do tempo inconscientes, se fundamentam sobre uma espécie de extorsão de afeto. Tudo se passa como se um dissesse ao outro: Eu tenho tanta necessidade de você e enquanto você corresponder à esta necessidade, eu estarei presa a você". O outro poderia responder: " Eu sinto bem lá no fundo que você não me ama, mas eu tenho fé que graças ao meu amor, você me amará um dia". É importante ressaltar que na relação amorosa, a falta de amor próprio gera frequentemente um jogo de desqualificação mútuo. Aquele que não se ama, colocará em dúvida o amor do outro: Como ele pode amar alguém tão despresível como eu? E conclui: Ele é mais desprezível do que eu pensava". Isso acontece de forma inconsciente mas violenta as relações íntimas.
Esta falta de amor próprio pode também tomar uma forma de devoção, se traduzindo por uma necessidade de amar a qualquer preço. Mas este "dom" de amar, não passa de uma máscara, de uma enorme necessidade de ser amado que jamais será satisfeita. Assim, uma paciente me confiou que os   "eu te amo" incessantes de seu marido a deixavam desconfortável, pois ela os sentia como uma exigência ameaçadora, uma violência que contradizia o que poderia existir de bom e de protetor na relação deles. Quando ela se separou dele, ela perdeu em dois meses, vinte quilos que ela havia acumulado inconscientemente para se proteger daqueles "eu te amo" terroristas.
Psychologies: O amor do outro pode suprir a falta de amor próprio?

Este é um de nossos desejos mais absurdos. É uma utopia. O amor do outro pode dar a impressão de preencher esta ausência de não saber se amar, recobrindo o véu da angústia com um véu de ternura e de segurança aleatórios mas isto é uma ilusão tanto perigosa quanto vã. Quando não nos amamos, estamos sempre esperando um amor incondicional e este tipo de demanda conduz invarialvelmente a colocar à prova o amor do outro constantemente, sem descanso. É se obrigar a viver em permanência com um frio na barriga e na incerteza de ser realmente amado.
É por isso que eu digo que o maior presente que podemos dar a uma criança nem é tanto o de amá-la e sim o de ensiná-la a se amar!

Psychologies: Qual é a particularidade de uma relação na qual ambos os parceiros se amam a si mesmos suficientemente para abordar o encontro amoroso e em seguida o casamento?


Jacques Salomé: A possibilidade de criar juntos uma relação viva e criativa, que abre as portas para todas as possibilidades do amor. Em uma relação, que eu simbolizo por uma echarpe, eu chamo a atenção para o fato que somos sempre três: o outro eu e a relação que existe entre nós. Em uma relação disfuncional, um espera que o outro dê o start. Já numa relação respeitosa das possibilidades de cada um, cada parceiro se torna responsável pelo seu start na relação e pode se definir e se posicionar sem ter a necessidade de definir ou de alienar o outro.
Este posicionamento reponsável é o antídoto contra a dependência, a frustração e o conflito desestruturador. Nos permite ter acesso à nossa criatividade, nossa independência e nossa liberdade de ser. O amor prório nos faz alcançar na relação com o outro, as melhores de todas as possibilidades, as nossas e as do parceiro.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

ANÁLISE TRANSACIONAL - VOZES NA CABEÇA - PARTE II




VOZES NA CABEÇA

Compilado pela Força Tarefa em Análise Transacional, da Comissão de Desenvolvimento da ITAA. Principais conceitos - Claude Steiner, Presidente.



Como você pode lembrar-se, o estado de ego Pai assemelha-se a um gravador, repleto de afirmações pré-julgadas, preconceituosas e pré-programadas. Estas afirmações "gravadas" podem permanecer ativadas, enquanto estamos em nosso Adulto ou Criança e, assim, podemos realmente ouvi-las como "vozes em nossas cabeças". As gravações parentais podem ser boas ou más, dependendo de qual "Pai" está no comando. Em outras teorias da personalidade, as vozes prejudiciais do Pai Crítico são conhecidas como o severo superego, diálogo interno negativo, armadilhas cognitivas, baixa auto-estima, protetor punitivo ou expectativas catastróficas. O Pai Crítico pode fazer afirmações depreciativas, tais como: "Você é mau, estúpido, feio, louco e doente, em suma, você é um fracassado, Não-OK." O Pai Nutritivo ama a Criança incondicionalmente e diz coisas do tipo: "Eu te amo", "Você é um vencedor," "Você é inteligente", "Você é uma princesa" ou "Você é linda". O Pai Crítico algumas vezes controla a Criança, impedindo-a de sentir-se bem a respeito de si mesma. Se a Criança deseja ser amada, o Pai Crítico diz: "Você não merece". Se a Criança deseja dar amor, o Pai Crítico pode dizer: "Isto não é desejável". Se a Criança está insatisfeita num emprego onde é mal remunerada, o Pai Crítico poderá dizer: "Isto é o melhor que você pode conseguir, pois você é preguiçoso". Se a Criança surge com uma nova idéia que se contrapõe a antigos pontos-de-vista, o Pai Crítico poderá responder: "Você deve estar louco por pensar dessa forma". O Pai Crítico pode fazer as pessoas sentirem-se Não-OK e forçá-las a fazer coisas que elas não querem fazer. Para prevenir-se contra o Pai Crítico, as pessoas precisam aprender a desenvolver o Pai Nutritivo, o Adulto e a Criança Natural. Por meio de um egograma, podemos demonstrar as forças relativas dos estados de ego de uma pessoa, a qualquer tempo. Isto é muito útil para diagramar o modo como as pessoas mudam no decorrer do tempo; especialmente para verificar como elas diminuem seu Pai Crítico e aumentam seu Pai Nutritivo, Adulto ou Criança.


Gostaria de acrescentar aqui algumas considerações oriundas de outras correntes teóricas e principalmente da minha prática clínica.

Frequentemente, atendo em meu consultório pessoas que apresentam este estado de contaminação do Adulto pelo Pai Crítico Negativo.
São, em geral, pessoas que tiveram pais muito críticos e controladores. As falas ficam gravadas no sub-consciente da pessoa, fazendo com que ela fique presa em cenários repetitivos e altamente limitantes. É grande o sofrimento psicológico, pois elas teem consciência de que há algo errado mas não sabem o quê e tampouco COMO mudar.

As principais ferramentas para anular estes programas mentais são: 

O primeiro passo é tomar consciência de que este fenômeno de contaminação ocorre e determinar quais são estas crenças ou programas limitadores.
Uma  vez feito isso, deve-se confrontar estes registros, trazendo-os para o aqui e o agora, perguntando-se, por exemplo se você realmente acredita e está de acordo com eles. Chamamos esta técnica de confrontação. É uma maneira muito eficaz de checar e atualizar suas crenças e valores.
Os sentimentos e emoções negativos decorrentes desta exposição às crenças negativas, cedem espaço para um maior bem-estar e leveza de alma. A pessoa começa a perceber que ela pode pensar e agir diferentemente de seus pais e que sua vida não está em risco por este motivo, pois afinal, no aqui e no agora, ela é adulta e sabe cuidar de si mesma. O que não ocorre quando somos crianças e nossa sobrevivência está intimamente condicionada à presença e aos cuidados de nossos pais ou substitutos.

Também sugiro que toda vez que você se perceber sendo crítico de maneira negativa consigo mesmo, que você anule imediatamente esse pensamento! Por exemplo: alguém que se pega pensando algo do tipo, como sou burro, como sou feia, como sou chato, deve imediatamente cancelar mentalmente estes pensamentos e repetir para si mesmo: Sinto muito! Me perdoe! Sou grato! Te amo! Principalmente o Te Amo que possue grande força para alavancar uma melhor auto-estima.

Finalmente costumo sugerir um exercício que consiste em se colocar diante de um espelho e olhar diretamente no centro do olho esquerdo e repetir palavras amorosas, tais como: Amo Você! Honro você! Reconheço todas as suas qualidades! Sou grata!Te amo! Te amo! Te amo!!!
Siga a sua intuição e vá acrescentando ítens na sua lista de auto-carícia positiva.
Sugiro sempre que este exercício deve ser realizado principalmente pela manhã ao acordar e à noite antes de se deitar.

Ao realizar esta prática, você envia mensagens para o seu cérebro de aceitação e de amor próprio, alimentando assim a sua criança interior com amor incondicional. 

Lembre-se: O que está na sua mente, está na sua frente!

Forte abraço e muito amor incondicional!










quarta-feira, 1 de junho de 2011

Por que Príncipes viram Sapos


Constantemente ouço queixas em meu consultório de mulheres e também de homens sobre seus respectivos companheiros. Este texto do psicanalista Flavio Gikovate, nos dá uma ótima compreensão deste fenômeno de insatisfação que assola tantos relacionamentos. Leia com atenção e pergunte-se se você também não transformou - em seu imaginário - seu ou sua companheiro(a) em um ser irreal.

Espero que a sua resposta para a pergunta da foto acima seja: Nem príncipe nem sapo. Apenas um ser humano com suas virtudes e não virtudes.

Boa leitura!


Por que Príncipes viram Sapos

Para entender por que nos decepcionamos com o ser amado, é preciso conhecer o processo de namoro: saber o que leva a nos encantarmos sentimentalmente com alguém. O que faz uma pessoa até há pouco tempo desconhecida se tornar tão indispensável para nós que não imaginamos mais a vida sem ela? Não há como responder integralmente a essa pergunta, mas algumas conclusões parciais podem ser úteis para cometermos menos erros.

Em primeiro lugar, as pessoas se envolvem porque se acham incompletas. Se todos nós nos sentíssemos inteiros em vez de metades, não amaríamos, pois o amor é o sentimento que desenvolvemos por quem nos provoca aquelas sensações de aconchego e de algo completo que não conseguimos ter sozinhos. A escolha do parceiro envolve variáveis intrigantes, que vão do desejo de nos sabermos protegidos à necessidade de sermos úteis ou mesmo explorados.

A aparência física ocupa um papel importante nesta fase, sobretudo nos homens, que são mais sensíveis aos estímulos visuais. Muitos registram na memória figuras que os impressionaram e que servem de base para criar modelos ideais, com os quais cada mulher é confrontada. Pode ser a cor dos olhos, dos cabelos, o tipo de seio ou de quadril. São elementos que lembram desde suas mães até uma estrela de cinema. As mulheres também selecionam indicadores do homem ideal: deve ser esbelto ou musculoso, executivo ou intelectualizado, voltado para as artes e assim por diante. Todos esses ingredientes incluem elementos eróticos e se transformam, na nossa imaginação, em símbolos de parceiros ideais. De repente, julgamos ter encontrado uma quantidade significativa de tais símbolos naquela pessoa que passou pela nossa vida. E nos apaixonamos.

A fase de encantamento, no entanto, se fundamenta não só em aspectos ligados à aparência, mas também no que há por dentro. No entanto, uma outra situação pode ocorrer: conversamos com quem nos chamou a atenção e, devido à atração inicial e ao nosso enorme desejo de amar, tendemos a ver no seu interior as afinidades que sempre quisemos que existissem naquele que nos arrebata o coração.

Por exemplo: um rapaz franzino e intelectualizado é visto como emotivo, romântico, delicado, respeitoso e pouco ciumento. A moça se encanta com ele e espera que ele seja portador dessas qualidades. A isso chamamos idealização: acreditar que o outro tem características que lhe atribuímos. Sonhamos com um príncipe encantado – ou com uma princesa ideal – e projetamos todos os nossos desejos sobre aquela pessoa. E, quando passamos a conviver com ela, esperamos as reações próprias do ser que idealizamos.

Mas o que ocorre? É o indivíduo real que vai reagir e se comportar conforme suas peculiaridades. E é muito provável que nos decepcionemos – não exatamente por causa de suas características, mas porque havíamos despejado sobre ele fantasias de perfeição.

O erro nem sempre está no parceiro, e sim no fato de termos sonhado com ele mais do que prestado atenção no que ele realmente é. Eis aí um bom exemplo dos perigos derivados da sofisticação da mente, capaz de usar a imaginação de uma forma tão livre que a realidade jamais conseguirá alcançá-la.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

O escultor de imagens


Uma bela história que nos faz refletir sobre nossas escolhas e suas consequências.




O escultor de imagens

Contadores de histórias gostam de contadores de histórias. Gostam de ouvir novas histórias e conhecer novas possibilidades de contá-las. Há algum tempo no Matutu encontre com uma dessas contadoras, Hildegard Wucherfennig, uma especialista em Pedagogia Waldorf, que sempre tinha uma história guardada no bolso para a ocasião propícia. Deleite-me com ela durante os almoços naquela mesa abençoada da Pousada. Indicou-me um livro precioso com histórias específicas para cada órgão do corpo. Histórias que transformam, que curam para além da mente. A de hoje é uma das minha preferidas. Remedio poderoso para a alma.

O escultor de imagens

Um escultor era famoso em sua terra por suas estátuas de bronze de Shiva, de uma beleza perfeita. O espírito de Shiva vivia em cada uma delas. O escultor recusava-se a vender as estátuas; em vez disso, dava-as de presente a templos, a monges viajantes e a pessoas comuns que necessitam delas. Em troca, os habitantes da sua aldeia o sustentavam com lentilhas e hortaliças e concediam-lhe um quartinho confortável para viver e trabalhar. Ele era uma dessas raras pessoas que podia ser considerada completamente feliz.
Um ida, o rei e seu séquito estavam passando pela aldeia para dar ao povo uma visão da grandeza real e animar as suas vidas insípidas. O rei viu as imagens de Shiva e ficou pasmo.
No dia seguinte, enviou um mensageiro para comprar uma estátua. O mensageiro estendeu um saco de ouro. Mas o escultor não estava acostumado com a oferta de ouro. O mensageiro disse que ele não podia recusar o dinheiro do rei, atirou o saco em sua direção e se afastou rapidamente com a estátua.
O artista tentou retornar ao trabalho e esquecer o incidente. Mas a partir daquele dia, para horror seu, toda estátua que ele modelava saía parecida com o rei. Desanimado, ele as derretia e tentava novamente, mas a mesma coisa acontecia.
Finalmente, ele procurou o guru da aldeia e contou o problema. "Estou profundamente ofendido pelo rei!", explodiu o artista.
"Ahhh!", disse o professor, "Quando o seu ressentimento é mais forte que seu amor, você cria aquilo que você odeia."
Depois de refletir um pouco, o escultor de imagens sabia o que tinha que fazer. Ele pegou suas roupas, a tigela de mendicância e o saco de ouro. Dia após dia, caminhava e mendigava na chuva, dormia nos templos e protegia o saco de ouro, até que chegou na capital.
Quando bateu na porta do palácio e pediu par ver o rei, os guardas riram e lhe disseram que o rei não recebia mendigos. Mas após dias e semanas, o rei finalmente reparou nesse mendigo persistente e concordou em falar com ele.
"Vossa Majestade, sou um humilde escultor de imagens. Algum tempo atrás, você enviou um mensageiro até mim para comprar uma imagem. Sinto-me honrado, Vossa Majestade, mas não posso vendê-las. Aquelas imagens vieram até mim como uma dádiva de Shiva."
E ele estendeu o saco de ouro.
O rei ao ver a expressão do rosto do escultor de imagens, pegou o ouro de volta. Depois enviou-o para casa numa caravana real.
O escultor de imagens voltou para sua cabana. As pessoas perguntavam-lhe sobre a viagem, mas ele mal podia esperar para voltar ao trabalho. esculpiu uma imagem nova, criou o molde, despejou e deixou o metal esfriar e depois começou o trabalho de polir o bronze. este começou a brilhar como o Sol. Para o seu alívio, ele mais uma vez segurou nas mãos o semblante sereno de Shiva.


Mellon, Nancy "Corpo em equilíbrio: o poder do mito e das histórias para despertar e curar as energias físicas e espirituais" São Paulo, Cultrix, 2010

Desapegue-se do conhecido e mergulhe no mundo das infinitas possibilidades.



Segunda 30 de Maio de 2011





Nos apegamos ao que sabemos porque o desconhecido nos deixa apavorados, mas isso faz com que limitemos a nós mesmos porque os maiores segredos e soluções estão ocultos no desconhecido.



Hoje, tenha a coragem de não saber. Abandone as soluções da realidade do 1% e saia da sintonia com sua mente racional. Esse é o supremo desapego.



Yehuda Berg

sábado, 28 de maio de 2011

Principais Conceitos da Análise Transacional - Parte I




A Análise Transacional é:

1.) uma teoria psicológica de fácil compreensão, ainda que sofisticada, sobre o pensamento, os sentimentos e o comportamento das pessoas;
2.) um sistema de psicoterapia contemporâneo e eficaz; uma análise educacional, organizacional e sociocultural.


ESTADOS DE EGO

As interações entre as pessoas são denominadas transações. Qualquer transação tem duas partes: o estímulo e a resposta. Os conjuntos ou seqüências transacionais podem ser diretos, produtivos e saudáveis ou podem ser indiretos, improdutivos e doentios.

Quando as pessoas interagem, elas o fazem a partir de três diferentes estados de ego. Um estado de ego é uma maneira específica de pensar, sentir e comportar-se e cada estado tem sua origem em regiões específicas do cérebro. As pessoas podem comportar-se a partir de seu estado de ego Pai, de seu estado de ego Criança ou a partir de seu estado de ego Adulto.

ESTADO DE EGO CRIANÇA

Quando estamos no estado de ego Criança, agimos como a criança que já fomos um dia. Não estamos apenas representando; mas pensamos, sentimos, percebemos, ouvimos e reagimos como uma criança de três, cinco ou oito anos de idade. Os estados de ego são estados do ser totalmente experienciados, e não, apenas papéis. Quando a Criança é raivosa ou amorosa, impulsiva, espontânea ou brincalhona denomina-se Criança Natural. Quando está pensando ou é imaginativa, criativa denomina-se Pequeno Professor. Quando sente medo, culpa ou vergonha denomina-se Criança Adaptada. A Criança sente todas as emoções: medo, amor, raiva, alegria, tristeza, vergonha, etc.  Geralmente, a Criança é responsável pela maior parte dos problemas das pessoas, pois é auto-centrada, emotiva, poderosa e resiste à repressão decorrente do crescimento.
Na Análise Transacional (AT), a Criança é vista como fonte da criatividade, recreação e procriação, a única fonte de renovação na vida. A Criança pode ser observada nas crianças por extensos períodos, mas também nos adultos, em situações onde as pessoas têm permissão de liberar a Criança, como nos eventos esportivos ou festas. A Criança aparecerá em breves períodos em outras situações, tais como reuniões de diretoria, salas de aula ou sérias discussões, onde não é de forma alguma desejada. Pode dominar completamente, na sua forma mais indesejável, a vida de uma pessoa, como nos casos de pessoas emocionalmente perturbadas: confusas, deprimidas, loucas ou drogadas. A Criança praticamente as levará à auto-destruição, com comportamento descontrolado. A Criança também pode aparecer por longos períodos, na forma de depressão ou dor, como no caso de pessoas que sofreram uma grande perda.


ESTADO DE EGO PAI

O Pai é como um gravador. É uma coleção de códigos de vida preconceituosos, pré registrados e pré-julgados. Quando uma pessoa está no estado de Ego Pai, ela pensa, sente e comporta-se como um de seus pais ou substituto. O Pai decide, sem fundamentação, como reagir a situações, o que é bom ou mau e como as pessoas deveriam viver. O Pai julga a favor ou contra e pode ser controlador ou apoiador. Quando o Pai é controlador denomina-se Pai Crítico. Quando é apoiador, denomina-se Pai Nutritivo. Um estado de ego pode dominar uma pessoa, chegando até a excluir os outros dois. Um exemplo disto é o Pai Crítico ou Nutritivo exclusor, que ocorre quando uma pessoa é incapaz de usar sua Criança ou Adulto. Esta pessoa ficará em grande desvantagem, pois os três estados de ego devem estar disponíveis, sempre que necessário, para o bom funcionamento do ser humano. Com um Pai exclusor como o único estado de ego operante, uma pessoa tem que viver sem o benefício de seu Adulto ou Criança, sendo assim privada de dois terços de seu potencial humano. O Pai usa velhos registros para resolver problemas, permanecendo, assim, 25 anos atrás no tempo ( embora possa estar 250 ou 2500 anos atrás), sendo útil quando não há informação disponível no Adulto ou quando não há tempo para usar o Adulto para pensar. A Criança, por outro lado, criará novas soluções baseadas na intuição, mas essas soluções não são tão confiáveis quanto aquelas baseadas em decisões Adultas.

ESTADO DE EGO ADULTO

Quando no estado de ego Adulto, uma pessoa funciona como um computador humano. Opera, baseada em dados que coleta, armazenando ou usando para tomar decisões, de acordo com um programa lógico. Quando no estado de ego Adulto, a pessoa usa o pensamento lógico para resolver problemas, certificando-se de que a Criança ou o Pai não contaminem o processo. Poderemos, então, concluir que as emoções não são boas? Isto somente significa que, a fim de sermos racionais e lógicos, precisamos ser capazes de separar-nos de nossas emoções. Não significa que ser racional e lógico é a melhor maneira de estar todo o tempo. Na realidade, da mesma forma que um Pai exclusor produz um ser humano incompleto, um Adulto exclusor tem o mesmo efeito fatal nas pessoas. Pode-se também objetar: "Eu sou um adulto e tenho emoções!" e está certo. Ser maduro ou adulto não é o mesmo do que estar no estado de ego Adulto. Crianças pequenas podem estar em seu Adulto e adultos bem equilibrados usam seu Pai ou Criança todo o tempo. O Adulto computa todos os dados com que é alimentado. Se os fatos estiverem atualizados, então as respostas do Adulto serão oportunas e mais eficazes do que a solução do Pai. Se os fatos estiverem incorretos, o computador do Adulto produzirá respostas incorretas. Uma função muito importante do Adulto é predizer resultados e fornecer uma crítica fundamentada em fatos sobre a eficácia do comportamento das pessoas na busca de seus objetivos. Esta função crítica, fundamentada em fatos, é diferente da função baseada em valores, do Pai Crítico. Algumas vezes, o Adulto usa informações que têm sua origem na Criança ou no Pai, e que podem estar incorretas. Isto é conhecido como contaminação. Quando a contaminação procede do Pai, é chamada de preconceito. Por exemplo, quando alguém pressupõe que as mulheres preferem seguir a orientação de um homem, em vez de tomar suas próprias decisões - estes dados são enviados para o Adulto, a partir do Pai, sendo uma contaminação, pois são aceitos como fatos, sem checar com a realidade. A mesma aceitação de informação, sem checar com a realidade, pode ocorrer com informações alimentadas pela Criança, denominadas ilusões. Geralmente, uma ilusão é fundamentada num medo ou esperança que é aceita como realidade pelo Adulto. Por exemplo, quando uma pessoa está convencida de que está sendo envenenada pelo governo, isto se baseia provavelmente nos medos da Criança aceitos pelo Adulto, a despeito dos fatos. Um procedimento extremamente importante em Análise Transacional é a descontaminação do Adulto.





Compilado pela Comissão de Desenvolvimento da ITAA. - Claude Steiner, Presidente.Translated by Anamaria Cohen, Agosto de 2000.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Um Contrato com a Grandeza




O ser humano é movido por desafios.


Todos os dias, em todos os momentos, você esta sendo desafiado.


Algumas pessoas têm mais facilidade de entender os desafios e dificuldades que encontram pela frente.


Para chegar ao sucesso, atingir metas e alcançar objetivos, só existe uma forma, enfrentar as dificuldades estabelecendo hábitos positivos.


Muitos param diante das primeiras dificuldades. A maioria continua na luta e desenvolve hábitos e atitudes que distinguem pessoas de sucesso. A principal característica destas pessoas é a aceitação.


“Aceitar o desafio e ir em frente”.


Não se entregar e desistir no primeiro obstáculo, pensar positivo e ter certeza de que muitos outros obstáculos ainda estarão pela frente.


A aceitação da adversidade ajuda a:


“Acreditar que você pode atingir seus objetivos, enfrentando riscos, mudanças, falta de recursos e obstáculos”.


Aceitar o desafio, sem fugir do objetivo, é uma atitude que cria uma força de atração positiva.


Seja ousado, acredite no seu sonho.


Procure tomar as decisões de maneira racional e aceite os desafios que a vida lhe traz.

Pense nisso.

Narciso Machado

terça-feira, 24 de maio de 2011

O corpo fala quando a gente se cala



Para a maioria das pessoas, dizer o que sente, o que quer, o que deseja é tarefa quase impossível. Elas são incapazes de “enfrentar” o medo, o complexo, a angústia e a timidez.

O corpo fala quando a gente se cala
Não reclamam, não exigem. Aceitam as exigências dos outros, agüentam humilhações, tornam-se submissas.
Conformam-se, aparentemente, com a vida que têm: com a falta de amor , de compreensão, de carinho, com exigências exorbitantes, com o papel insignificante que exercem, com o lugar mesquinho que ocupam no coração dos outros.
Já que elas não conseguem falar, o seu corpo fala por elas, através de doenças. Só que a fala do corpo não é como a linguagem, direta e clara.
A fala do corpo é indireta e obscura.
Ela só consegue dizer que muita coisa está ruim.
Ela só consegue dizer: eu existo e estou sofrendo.
Mas na maior parte das vezes, a família e os amigos só conseguem enxergar a doença. Aconselham a pessoa a procurar o médico, fazer tratamentos necessários; sem perceber que aquela doença é apenas um grito de outro sofrimento. E esse sofrimento os médicos e os remédios nem sempre curam.
Muitas vezes a pessoa entra num processo de doenças que se sucedem. Melhora numa coisa, aparece outra. Isso porque ela está usando o próprio corpo para falar daquele outro sofrimento mais íntimo, mais nebuloso, mais persistente e doloroso; que é o sofrimento do desprezo, da solidão, de não ser amado.
É preciso aprender a ter coragem de dizer do que se gosta e do que não se gosta; do que se admite e do que não se admite que façam consigo; de como se quer ser tratado e respeitado, porque somente essa coragem será o antídoto contra os males físicos, que poderão se arrastar por toda a sua vida.
“Perceber sua postura perante a vida é olhar o que se passa dentro de si mesmo: assumir seus próprios sentimentos – medo, tristeza, insegurança. Isso exige bastante coragem. A coragem é um desafio contra a estagnação, é um estresse positivo que eleva a sua confiança, a sua auto-estima.”
Um modo de vida com pensamentos positivos é essencial para uma boa saúde física e mental.
Aprenda a ser feliz!
By Bernadete Moreira Lambertucci