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segunda-feira, 23 de março de 2009

A Paz

O texto abaixo é de autoria de Jean-Yves Leloup, um grande teólogo, filósofo, antropólogo e psicoterapeuta.
Recomendo vivamente a leitura de O Essencial no Amor, um belíssimo tratado sobre o amor e os relacionamentos amorosos.
Boa leitura!
A PAZ

Paz, em hebraico, é Shalom e literalmente, Shalom quer dizer: “estar inteiro”, “estar em repouso”... É então conveniente que perguntemos: o que nos impede de estarmos inteiros? O que nos impede de experimentarmos o repouso, isto é, de estarmos em paz? As respostas são múltiplas; destaco apenas as que me parecem essenciais: O que nos impede de estarmos inteiros, de estarmos inteiramente presentes na integridade do que somos, é o medo. O que nos permite estarmos inteiros, estarmos inteiramente presentes na integridade do que somos, é o amor.
O contrário do amor, e portanto da realização do que somos, não é fundamentalmente o ódio e sim o medo. Medo de quem? Medo de que?
Medo de amar, melhor dizendo, de se perder, pois amar antes de se encontrar é perder-se. Certamente, existe toda sorte de medo: do desconhecido, do sofrimento, do abandono, da morte... Todos esses medos podem resumir-se num só: medo de ser “nada”. Este medo nos leva a esforços inimagináveis, para provarmos a nós mesmos e aos outros que somos alguma coisa e que “vale a pena” sermos amados, que o merecemos... Ser amado seria, portanto, um direito do homem? Infelizmente, este é um segredo muito bem guardado: aquele que procura ou solicita o amor jamais o encontrará. Só o encontramos no momento em que o damos. Unicamente quem ama, quem se torna amável e é capaz desse dom “gracioso” recebe o amor gratuitamente.
O Amor jamais se manifesta àquele que o pede, mas se revela sem cessar a quem o doa. Aquele que compreendeu e viveu isto sente-se em paz. E também inteiro, porque só o amor nos realiza (e é o cumprimento da lei). O medo nos “castra”, torna-nos enfermos e impede a livre circulação da vida em todos os nossos membros. E no Amor não há “membros impuros”: “Tudo é puro para aquele que é puro”; é o Amor que purifica. Amar com todo o seu ser, este é o mandamento (mitzvah), ou, mais exatamente, o “exercício” que nos é proposto: “Amarás com todo o teu coração, com todo o teu espírito, com todas as tuas forças”; isto traz também uma esperança. Um dia amarei inteiramente, não somente com o meu corpo, minha cabeça ou meu coração, mas “inteiramente”; um dia, se almejo isto sem perder a esperança, estarei em paz. Pois é suficiente desejar amar, querer amar, mesmo que ainda não seja amar.
Bem sabemos que o inferno não está nos outros; o inferno é não amar, é não se amar inteiramente, até em nossa dificuldade e algumas vezes em nossa incapacidade de amar. Nesse caso, talvez seja bastante não mais querer, não mais ter medo deste medo sutil, menos grosseiro, que é o medo de não ser amado, o medo de não amar. Aquele que perdeu o medo de ser “nada” não tem mais medo de tudo; paradoxalmente, é o medo de ser nada que nos impede de ser tudo. Se aceitássemos, por um instante, este “nada” que somos, este “nada a mais e nada a menos” do que somos, então, nesse mesmo momento, não haveria mais obstáculos à revelação e ao desdobramento do Ser que ama, em nós e através de nós. Se, supostamente, ser amado é um direito do homem, ser capaz de doar é uma realização, uma graça divina concedida ao homem; a alegria de participar da Dádiva e da Vida do Ser que faz “girar a Terra, o coração humano e as demais estrelas”, generosamente. Porém, não fosse pelo fato de nos “sentirmos mal”, como seria possível aceitarmos “ser nada” quando nos sentimos ser alguma coisa? O termo “nada” pode parecer negativo; talvez fosse preciso dizer simplesmente “ser", sem acrescentar qualquer palavra, para podermos pressentir que o que se soma ao “ser” é algo de “mental” e compreendermos melhor a palavra do Cristo, precedida pela de Buda (seis séculos antes): “O que é, é, o que não é, não é”. Tudo o que é dito a mais vem do mental ou do “mau”, ou ainda, em algumas traduções, do “mentiroso”.
Sentir-se em paz é estar num corpo relaxado, com o coração livre e a mente serena. E conhecendo melhor, hoje, as funções coordenadoras do cérebro, é sem dúvida pelo mental que devemos começar. Ser nada a mais (e nada a menos) do que somos – estar em paz – pressupõe uma mente pacificada, em repouso, e é o segundo sentido da palavra shalom. Por que não estamos em repouso? Não somente há o medo de ser “nada” (ser mais ou ser menos do que somos), mas existem as lembranças, com as quais nos identificamos e que tomamos por nosso verdadeiro ser. O caminho para a paz é aquele que nos faz passar das nossas identidades provisórias, irrisórias, transitórias, para a nossa identidade essencial (eu sou o que eu sou).
Os Padres do Deserto falavam de oito logismoï, ou pacotes de memórias, com os quais nos identificamos e que nos impedem de estar em paz. São eles:
1. Gastrimargia, ou a identificação com nossas fomes, sedes e apetites, o resultado de todas as nossas necessidades, que somatizam, na maior parte do tempo, oralmente (bulimia, anorexia); 2. Philarguria, ou o medo de nos faltar algo, que se manifesta pela acumulação de bens inúteis; identificamo-nos e buscamos a segurança, pelo que temos e pelo que possuímos;
3. Pornéia, ou a identificação com a nossa vida pulsional, com o medo de nos faltar vitalidade e desejo;
4. Orgé, ou a dominação do irascível e do emocional, a cólera de não ser reconhecido como “centro do mundo”, “digno de reconhecimento e respeito”;
5. Lupé, ou a tristeza de não sermos amados como gostaríamos de ser;
6. Acedia, ou a tristeza de não sermos amados de forma alguma, o desespero diante da evidência de que nunca fomos e nunca seremos amados (a menos que cessemos de pedir e nos tornemos capazes de doar);
7. Kenodoxia, ou a vaidade e a presunção que nos identificam com a imagem que fazemos de nós mesmos, independentemente do que somos na verdade; isto só acontece com angústia, e esta é proporcional à diferença que existe entre o que somos e o que pretendemos ser;
8. Uperephania, sem dúvida, a patologia mais grave: trata-se de colocar nossa identidade ilusória como se fosse a única realidade, e tomarmos a nós mesmos por única referência e juizes do que é bom ou mau; considerar todas as coisas em relação ao prazer ou desprazer que elas nos proporcionam e fazer delas uma lei válida para todos.
Aos oito logismoï, ou pensamentos, poderíamos acrescentar muitos outros, como o ciúme, a inveja e todas as projeções que nos impedem de ver e de aproveitar o que está no presente.
Não por acaso, mais tarde, os Padres do Deserto chamaram estes pensamentos ou expressões da mente, que constituem obstáculos à apreensão simples e pacífica do que existe e do que somos, de “demônios” (shatan, que, em hebraico, quer dizer: “obstáculo”). Em resumo, o principal obstáculo à paz, o maior dos demônios é a nossa própria mente, este reservatório de emoções passadas, que se derrama sem parar sobre o presente; este “pacote de memórias” que denominamos ego, ou eu. Quem sofre ou é infeliz é sempre o eu e nossa identificação com o que não somos realmente. Que só o presente existe é um segredo bem guardado; o que era, não é mais; o que será, ainda não é; se vivermos eternamente em nossos arrependimentos e projetos, teremos que sofrer e passaremos ao largo do “segredo”. “Ora ao teu Pai que está aí, dentro do segredo”, na presença do que é presente. São palavras do Evangelho e também palavras de cura. A morte não existe ainda, ela não é. Só permanece este “Eu Sou”, que existe desde sempre e para sempre. Não podemos ir para outro lugar, senão onde estamos; e onde nos encontramos aqui já estamos. Por que procurar em outra parte, a vida e a paz que nós somos, se a paz é nossa verdadeira natureza.
Trata-se, primeiramente, de conferir menos importância àquilo que nos “impede” de estar em paz; depois, não lhe dar importância alguma, se quisermos; e isto significa aderir, instante após instante, ao que é, com um espírito silencioso, uma mente serena, ou melhor, não identificados com as memórias e com as emoções que essas memórias provocam.
Lembrar-se de que nossa verdadeira natureza está em paz é uma forma universal de oração. Essa rememoração de nosso ser verdadeiro encontra-se, efetivamente, na base das práticas de meditação de várias culturas ou religiões (dhikr – prática islâmica; japa – modalidade de ioga; hesicasmo – seita antiga de místicos cristãos orientais, etc.).
Temos medo de que? De perdermos a cabeça, perdermos a alma, de não sermos o que nossas memórias nos dizem que somos, não sermos coisa alguma do que pensamos ser? Perdem-se as ilusões, os pensamentos, e fica somente o medo de morrer. Se eu paro de me identificar com o que deve morrer, permaneço já naquilo que sou desde sempre. Não pode haver outro artesão da paz que não seja aquele cujo corpo está relaxado, que tem o coração livre e a mente pacificada. Mesmo o nosso desejo de paz pode tornar-se uma tensão, um nervosismo, um obstáculo à paz, uma obrigação, um dever que se somará à infelicidade e à inquietação do mundo. Afirmar que estamos em paz não é negar nossos medos, nossas memórias, nossos sofrimentos, é colocá-los em seus devidos lugares, na corrente insensata e tranqüila da verdadeira Vida.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Emoções e Qualidade de Vida

Muito se tem falado sobre qualidade de vida e pouco sobre as emoções que a promovem ou a excluem de nossas vidas.


O pensamento materialista do ter ao invés do ser, nos afasta fortemente do que é essencial para se obter mais paz interior, sinônimo de qualidade de vida, pois você imagina alguém que vive sempre se remoendo, nervoso, estressado e preocupado, tendo uma boa qualidade de vida?


Muitos ainda acreditam que ter dinheiro é sinônimo de qualidade de vida, afinal, com dinheiro compra-se tudo, certo? Errado! Dinheiro não compra o principal que é a paz de espírito. Não compra saúde, pois qualidade de vida é não ter dores nem doenças tanto no físico quanto na alma. Não compra tampouco harmonia nos relacionamentos e sem amor e harmonia ningúem é feliz. O bem-estar e a paz, estão dentro de nós e não ao alcance de nossas mãos em alguma prateleira real ou virtual.

Qualidade de vida é ter a capacidade de gerenciar sentimentos negativos, conhecer e controlar suas emoções e não ser controlado por elas como seres selvagens. E quais são estes sentimentos? Todos aqueles que quando sentidos denotam falta de gratidão. Pois alguém que sente ciúmes, inveja, mágoa, rancor, raiva ou ódio de um a pessoa ou de uma situação, está seguramente se esquecendo de agradecer pela vida e pela infinidade de coisas boas que vive a cada dia.
O simples fato de acordar, abrir os olhos e enxergar, poder se levantar e andar, tomar uma refeição pela manhã e ir trabalhar, já deveria ser motivo de enorme gratidão!
Um outro fator que compromete em muito a nossa paz interior é a ambição exagerada. Pois, quando somos regidos por ela, acabamos agindo muitas vezes de maneira desorientada e egoísta.
O que no início deveria estimular uma competição saudável para a evolução da humanidade, transformou-se em uma arma fatal, pois ambição por controle e poder causaram e ainda causam muita morte e destruição. Em nome do seu desejo, do seu bem-estar, do seu lucro, enfim, em nome do EU, o homem veio cometendo atrocidades que agora passam recibo e cobram com juros os danos causados ao longo de centenas de anos.
O egoísmo do ser humano e sua ambição desmesurada deixaram o homem cego. Aquele que só consegue enxergar o outro como um meio para obter o seu prazer e a realização dos seus desejos, fatalmente não vive em paz, pois esta postura egoísta, é totalmente contrária ao que promove serenidade e paz interior, ou seja, o altruísmo.


Quando assumimos uma postura altruísta, estamos pensando no outro e colocando o nosso ego de lado. Muitos pessoas acreditam que estarão perdendo ao agirem desta maneira. Estão redondamente enganadas! Pois quando enxergamos o outro na relação, seja ela qual for, estamos expandindo o nosso campo de visão. Quem pensa só em si mesmo, vive olhando para o próprio umbigo, portanto para baixo, aliás, postura corporal muito adotada pelas pessoas depressivas. Em contrapartida, quem enxerga o outro, olha para frente, olha para os lados e antes de tomar qualquer decisão, avalia se será boa para si e para todos os envolvidos. Esta é uma postura respeitosa e que promove leveza, respeito e bem-estar para todos os envolvidos.
O ser humano reage sempre muito bem quando se sente reconhecido e respeitado. Pode-se dizer que o reconhecimento é o combustível que movimenta e motiva o homem em todas as suas ações. Quando se percebe sendo alguém que é levado em consideração pelo outro, obrigatoriamente sente gratidão e desejo de retribuir sendo ou fazendo ainda mais e melhor. Esta conduta por sua vez, também promove conforto e bem-estar ao outro envolvido naquela relação e inicia-se aí um círculo vicioso muito positivo de gratidão e retribuição.
Se o egoísmo destrói, o altruísmo constrói! Portanto, cultivar e praticar o altruísmo e a gratidão, garantem certamente uma vida com mais qualidade.




quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Retomando com Qualidade de vida


O ano de 2008 foi um ano maravilhoso! Intenso e repleto de atividades! Por isso não tive muito tempo para publicar. Retomo agora e espero ter mais tempo para me dedicar a este blog.

QUALIDADE DE VIDA: ESTABELEÇA METAS E ALCANCE O SUCESSO.


"Não há vento favorável para quem não sabe para onde quer ir." Sêneca
A administração eficaz do tempo começa pela organização da nossa própria vida. Para isso, é preciso adquirir o hábito de estabelecer metas específicas e atingi-las. Inicia-se então o processo, traçando metas simples, facilmente alcançáveis, e estabelecendo-as de forma metódica e trabalhando até que esteja acostumado a esta forma de agir.Poucas são as pessoas que param para refletir sobre o assunto, pois traçar metas de vida significa assumir compromisso consigo mesmo e muitos fogem desta responsabilidade.
Quem passou por um processo seletivo deve ter ouvido a pergunta: O que você pretende fazer a curto, médio e longo prazos? Quem está em busca de oportunidade de emprego deve ler com atenção as colocações feitas neste artigo e deduzir a importância de tal pergunta para seu aproveitamento pela empresa.
Uma desculpa freqüente para não traçar metas de vida é: "tudo muda tanto e tão rapidamente que não adianta traçar objetivos de vida." Tal pensamento é decorrente da idéia de que ao planejar a minha vida terei que seguir tudo rigidamente como se fosse o "carrasco" de mim mesmo. É importante reafirmar que a principal característica de um planejamento eficaz é a flexibilidade. Estabelecer metas é estabelecer uma direção que deve ser sempre revista e adaptada.
As causas da dificuldade de estabelecer metas podem ser muitas e de várias origens, tais como:
1 - Conceber o tempo como mistério é uma forma de evitar problemas permitindo maior atenção às tarefas imediatas sem uma perspectiva a médio e longo prazos. Esta concepção faz com que as pessoas considerem impossível lidar com o tempo. Acreditam que o futuro é determinado pelo destino ou pela vontade de um ente superior. Tal atitude é desastrosa tanto para vida pessoal como para a profissional. É a passividade em lugar da proatividade gerando ansiedade e sentimento de culpa.
2 - Medo de desagradar os outros causado pelo desperdiçador de tempo/vida: dificuldade de dizer não.
3 - Medo do fracasso causado por insegurança ou pelo pessimismo crônico. Costumam dividir o mundo em "pessoas que têm sorte e pessoas que têm azar".
4 - Medo do sucesso. Há quem diga: se eu conseguir fazer sucesso, vou ficar uma pessoa autoritária, prepotente, me distanciar dos amigos e da família. Tais pessoas precisam urgentemente deixar de se preocupar com tais aspectos e verificar se usam a humildade e a bondade como máscaras para disfarçar suas tendências. Esconder de si mesmo tais tendências pode sabotar o seu SUCESSO. Busque o auto conhecimento o mais rápido possível.
Por outro lado, precisa conceber que o sucesso irá fatalmente mudar o seu relacionamento com amigos e parentes, pois passará a fazer parte de um outro ciclo social. Entretanto os laços afetivos continuam e é preciso pensar em estratégias que viabilizem a sua manutenção.
5 - Escolher uma meta significa rejeitar outra. Isto requer uma tomada de decisão e um posicionameto diante da vida.
6 - Ocupar-se com detalhes superficiais da vida para não ter que traçar metas e objetivos.
Comece logo o processo de mudança fazendo a seguinte reflexão:
1 - Eu já parei para pensar sobre as metas da minha vida?
2 - Se a resposta for não, perguntar-se: Quais as causas que me impediram de fazer até hoje?
3 - Quais são as metas da minha vida?
4 - Quais são as minhas metas para os próximos 3 anos?
5 - Qual a importância de cada meta?
6 - Quais são as 3 metas mais importantes?
7 - Será que já estou fazendo alguma coisa para atingí-las?
* Branca Maria Sampaio
Achei este texto interressante por ser suscinto e objetivo.
Reserve tempo para responder às perguntas propostas e mãos à obra!
Desejo que você tenha muito sucesso nesta nova empreitada!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Sintonia Semanal da Kabbalah




VOLTAR O TEMPO



17 A 23 DE FEVEREIRO DE 2008


Li recentemente uma resposta de alguém que leu uma Sintonia na qual mencionei ter sido perseguido por um garoto brigão quando era criança. Ele confessou ter sido ele mesmo um brigão em sua juventude. Agora que tem filhos e está mais espiritualizado, ele sente um vazio no fundo do estômago quando pensa em todas as pessoas que têm medo da própria sombra por causa das torturas a que ele as infligiu.


Num nível humano ele tem medo do dano que causou e num nível pessoal ele tem pavor do karma que criou para si próprio.


Em vez de responder diretamente a ele, pensei em responder aqui porque todos nós, antes de estarmos evoluídos no nível em que estamos hoje, fizemos coisas que gostaríamos de poder voltar atrás. E provavelmente continuamos causando estragos, sabendo ou não.
É verdade que, depois de terminado, temos uma percepção perfeita do que deveria ter sido feito, mas o que podemos fazer agora, num nível prático, para limpar nossas mãos do estrago que fizemos?


Existe uma época do ano [Virgem] na qual o universo nos ajuda a voltar para trás para rever nossas ações do passado e corrigir os furos que criamos. Mas não temos que esperar até Virgem para limpar a casa.

À medida que aumenta o tempo entre causa e efeito – sendo a causa a ação negativa, e o efeito a restituição cósmica negativa – há mais possibilidade dessas ações serem repetidas. Provavelmente o brigão continua afrontando, no entanto simplesmente não tem consciência disto.


Em vez de esperar até a época certa do ano, vamos lidar com o problema logo agora enquanto ainda é cedo.


É aqui que entram todos os clichês: nunca é tarde demais para pedir desculpas, amar é nunca ter que pedir desculpas, e assim por diante. Tudo isto está certo, mas no fim das contas você quer poder seguir em frente com sua vida, livre da culpa e da auto-tortura – e também ser uma pessoa melhor por ter passado pelo que passou.
Lembre-se, a idéia não é ser um bom sujeito. É corrigir as partes da sua alma que não são perfeitas.


Esta semana, podemos usar a oportunidade – e recomendo que você o faça mais que uma vez – para pensar nos comportamentos e situações em que prejudicamos as vidas de outras pessoas.
Feche os olhos, respire fundo algumas vezes, e que venham as memórias.
Você se sente mal? Você se sente culpado? Você acha que é a pior pessoa que já viveu na face da Terra?


Não fique assim. Não é por aí. As pessoas confundem muito culpa com espiritualidade. Achamos que se nos auto-flagelarmos estaremos absolvidos. Não funciona assim. A auto-flagelação não nos ajuda a mudar. O que queremos fazer é estar conscientes de como agimos e nos comprometer a agir diferentemente da próxima vez.
Se sua intenção de eliminar o mal do seu passado for séria, para que ele não lhe persiga continuamente, você estará disposto a tirar um tempo para retroceder sua mente e buscar esses momentos imperfeitos. E, por favor, use a meditação abaixo. Será uma grande ajuda.
Tudo de bom,
Yehuda

Meditação

Desperto o remorso em meu coração por maus atos do passado. Aceito a franca verdade espiritual de que os problemas da minha vida são resultado de ações passadas. A concentração sobre este Nome arrancará neste instante as sementes negativas que já plantei. Ao fazê-lo, transformo meu passado, reformo meu presente e garanto para mim mesmo um futuro cheio de alegria e plenitude.


DESEJO QUE VOCÊ SE TENHA FORÇA PARA ASSUMIR SUAS FRAQUEZAS E QUE REDECIDA FAZER DIFERNTE A PARTIR DE AGORA.
DESEJO TAMBÉM, QUE SE PERDOE PERDOE E QUE PERDOANDO, TAMBÉM SEJA PERDOADO.


UM FORTE ABRAÇO E UMA EXCELENTE TRANSFORMAÇÃO!
ADRIANA






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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

FELICIDADE

A felicidade não é algo que simplesmente aparece ou desaparece. É algo que você precisa criar. Na verdade a felicidade pode ser uma das emoções mais reativas, porque temos uma tendência a passar nossas vidas esperando que coisas aconteçam para nos deixar feliz: Ficarei feliz quando for promovido, quando tiver um namorado, quando perder peso. Este é um sistema de crenças totalmente falho. Esperar que qualquer força externa desperte sua alegria e felicidade é precisamente o que nos deixa sem alegria e felicidade. A felicidade é uma escolha que fazemos e precisamos continuar fazendo repetidamente.
 Mas o que fazer quando as condições da sua vida não são exatamente felizes? Os cabalistas recomendam fingir até conseguir. Em outras palavras, se você não consegue encontrar internamente a força, desperte-a vindo de fora. Vamos recordar que são nossos cinco sentidos que nos impedem de ver a Luz em todas as situações ou, em outras palavras, de ser feliz 100% do tempo.
 Estudos demonstraram que se alguém lhe descreve uma cena e você a imagina, quer ou não você a veja com os seus olhos, as mesmas áreas do seu cérebro são estimuladas. O cérebro não se importa se está ou não acontecendo na realidade. Semelhantemente, quando você sorri, não importa se alguma coisa está lhe fazendo sorrir ou se você simplesmente está sorrindo sem motivo – o resultado é o mesmo. Quando os músculos do seu rosto se contraem, endorfinas são lançadas em sua corrente sanguínea, lhe propiciando uma sensação prazerosa. Independente do fato de seu sorriso ter sido causado por você ter visto alguém que ama ou por estar segurando uma caneta na boca como um osso (experimente você mesmo), o corpo percebe que você está sorrindo e faz a parte dele. Lembre-se, a prática leva à perfeição. Quanto mais você se coloca no clima, mais rápido estará no clima.

FELICIDADE
Encontro forças para fazer a restrição dos desejos egoístas. Passo a valorizar profundamente tudo que a vida me proporciona. Isto me traz felicidade no sentido mais profundo.
Minha sugestão, para quem ainda não viu, assista ao filme Quem Somos Nós?
Uma das muitas questões que ele aborda, diz respeito à realidade. Se nosso cérebro não precisa da realidade para acreditar que é verdade, afinal, a realidade é real ou virtual???
Além disso ele vai explicar do ponto de vista da medicina, que produzimos nossa própria química e o mais interessante, nos tornamos dependentes dela assim como um dependente químico, da substância que utiliza.
Vale a pena párar para pensar e tomar a decisão de ser mais feliz.
Como?
Sendo grato a tudo e a todos a todo instante!!! É fácil agradecer quando estamos obtendo o resultado que esperamos, seja no trabalho, no relacionamento amoroso, nas finanças, etc. O grande desafio é manter o sentimento de gratidão quando algo ou alguma situação não está acontecendo conforme o nosso desejo. Aí, é o momento de se perguntar: Será que se o meu desejo se realizasse eu seria mais feliz do que sou hoje? Será que realmente não sou capaz de ser e estar bem, alegre e feliz, mesmo sem estar vivendo o meu desejo?
Tenho certeza que se pararmos alguns minutos por dia para pensar no que temos para agradecer, nossa lista será bem extensa! E quanto mais agradecemos, mais pessoas, situações e experiências positivas, atrairemos para a nossa realidade.
Boa semana!